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Os níveis médios de atividade física em crianças estão abaixo do ideal, o que pode influenciar a saúde das crianças e os níveis de competência motora. Portanto, este estudo teve como objetivo avaliar o impacto de um programa pós-escola baseado em brincadeiras de 10 semanas nas características antropométricas de 50 alunos de 12 anos (altura e peso corporal), habilidades de coordenação (teste de equilíbrio do flamingo e teste T de agilidade) e aptidão física (sentar e alcançar, teste de sprint de 20 m, SLJ, CMJ e preensão manual). Após as avaliações iniciais, os alunos foram divididos aleatoriamente em dois grupos: um participando de um programa pós-escola baseado em brincadeiras (grupo experimental) e o outro frequentando aulas regulares de educação física (grupo controle). Não foram observadas diferenças entre os sexos. A análise revelou diferenças iniciais entre os grupos em peso corporal, teste T de agilidade e preensão manual direita, sem diferenças significativas entre os sexos. Após a intervenção, o grupo experimental demonstrou melhorias no teste de sprint de 20 m (F(1,46) = 11,03, p < 0,01), teste de equilíbrio flamingo (F(1,46) = 9,16, p = 0,004), SLJ (F(1,46) = 5,30, p = 0,03), teste T de agilidade (F(1,46) = 28,30, p < 0,01) e preensão manual direita (F(1,46) = 6,59, p < 0,01). Em resumo, os resultados sugeriram que um programa pós-escola baseado em brincadeiras de 10 semanas melhora as habilidades de coordenação e a aptidão física em crianças de 12 anos. Isso ressalta as vantagens potenciais de integrar atividades físicas baseadas em brincadeiras nas escolas para promover saúde e aptidão física holísticas em crianças.