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Políticas, sistemas e intervenções ambientais baseadas na comunidade têm o potencial de reduzir fatores de risco modificáveis para obesidade no início da vida. O objetivo desta revisão de escopo foi caracterizar a amplitude, generalização e qualidade metodológica de políticas, sistemas e intervenções ambientais baseadas na dieta e obesidade durante os primeiros 1000 dias de vida, da gravidez aos 24 meses de idade. Oito bancos de dados foram pesquisados e 83 estudos (122 referências) foram incluídos. Os dados foram extraídos para amplitude (características da intervenção), generalização (alcance, eficácia, adoção, implementação e manutenção) e qualidade do estudo (Lista de Verificação Downs e Black). Sistemas e abordagens ambientais foram comuns (> 80%), em relação às abordagens políticas (39%). A maioria (60–69%) ocorreu no período pré-natal e na primeira infância (0–3 meses), avaliou a amamentação ou o crescimento/obesidade infantil (53% para ambos) e incluiu pessoas com renda mais baixa (80%) ou grupos minoritários raciais e/ou étnicos (63%). Muitas intervenções relataram resultados positivos (ou seja, na direção esperada) para dieta infantil, amamentação e práticas de alimentação (> 62%). Poucas relataram manutenção da intervenção ou abrangeram os 1000 dias completos. A maioria dos estudos foi classificada como boa (32%) ou razoável (56%) qualidade metodológica. As intervenções abordaram principalmente a gravidez e a primeira infância. Investigação rigorosa e representativa é necessária para melhorar o alcance, a sustentabilidade e a aplicação da intervenção na primeira infância.