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Update on obesity and cardiovascular risk: from pathophysiology to clinical management

Artigo de periódico
Publication sheet SummaryRelated Tags
Update on obesity and cardiovascular risk: from pathophysiology to clinical management
2024
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Publication sheet

Nome da publicação: Update on obesity and cardiovascular risk: from pathophysiology to clinical management

Authors: Giovanna Gallo, Giovambattista Desideri, Carmine Savoia

Source: Nutrients

Published in: 2024

File type: Artigo de periódico

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Summary

Obesity is an epidemic worldwide. Overweight and multiple obesity-related mechanisms, including dysmetabolic alterations, contribute to cardiovascular deleterious effects. Hence, overweight and obesity have been independently associated with increased cardiovascular risk, whose assessment is crucial for preserving life quality and reducing mortality, and to address appropriate therapeutic strategies in obese patients. Beyond the standard of care in managing overweight and obesity in adults (i.e., diet and physical exercise), several relevant pharmacotherapies have been approved, and several procedures and device types for weight loss have been recommended. In such a contest, medical weight management remains one option for treating excess weight. Most drugs used for obesity reduce appetite and increase satiety and, secondarily, slow gastric emptying to reduce body weight and, therefore, act also to improve metabolic parameters. In this contest, agonists of the glucagon-like peptide-1 receptor (GLP-1RAs) modulate different metabolic pathways associated with glucose metabolism, energy homeostasis, antioxidation, and inflammation. Moreover, this class of drugs has shown efficacy in improving glycemic control, reducing the incidence of cardiovascular events in type 2 diabetic patients, and reducing body weight independently of the presence of diabetes. Recently, in overweight or obese patients with pre-existing cardiovascular disease but without diabetes, the GLP-1RA semaglutide reduced the incidence of cardiovascular and cerebrovascular events and death from cardiovascular causes. Thus, semaglutide has been approved for secondary prevention in obese people with cardiovascular disease. Nevertheless, whether this class of drugs is equally effective for primary prevention in obese people has to be demonstrated. In this review, we will summarize updates on the pathophysiology of obesity, the effects of obesity on cardiovascular risk, the impact of different obesity phenotypes on cardiovascular diseases, and the novelties in the clinical management of obesity for cardiovascular prevention.

Summary translated by

A obesidade é uma epidemia mundial. O sobrepeso e múltiplos mecanismos relacionados à obesidade, incluindo alterações dismetabólicas, contribuem para efeitos deletérios cardiovasculares. Portanto, o sobrepeso e a obesidade têm sido associados independentemente ao aumento do risco cardiovascular, cuja avaliação é crucial para preservar a qualidade de vida e reduzir a mortalidade, e para abordar estratégias terapêuticas apropriadas em pacientes obesos. Além do padrão de tratamento no tratamento do sobrepeso e da obesidade em adultos (ou seja, dieta e exercícios físicos), várias farmacoterapias relevantes foram aprovadas, e vários procedimentos e tipos de dispositivos para perda de peso foram recomendados. Em tal disputa, o controle médico do peso continua sendo uma opção para tratar o excesso de peso. A maioria dos medicamentos usados ​​para obesidade reduz o apetite e aumenta a saciedade e, secundariamente, retarda o esvaziamento gástrico para reduzir o peso corporal e, portanto, também atua para melhorar os parâmetros metabólicos. Nesta disputa, os agonistas do receptor do peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1RAs) modulam diferentes vias metabólicas associadas ao metabolismo da glicose, homeostase energética, antioxidação e inflamação. Além disso, essa classe de medicamentos demonstrou eficácia na melhora do controle glicêmico, reduzindo a incidência de eventos cardiovasculares em pacientes diabéticos tipo 2 e reduzindo o peso corporal independentemente da presença de diabetes. Recentemente, em pacientes com sobrepeso ou obesos com doença cardiovascular preexistente, mas sem diabetes, o GLP-1RA semaglutida reduziu a incidência de eventos cardiovasculares e cerebrovasculares e morte por causas cardiovasculares. Assim, a semaglutida foi aprovada para prevenção secundária em pessoas obesas com doença cardiovascular. No entanto, se essa classe de medicamentos é igualmente eficaz para prevenção primária em pessoas obesas tem que ser demonstrado. Nesta revisão, resumiremos atualizações sobre a fisiopatologia da obesidade, os efeitos da obesidade no risco cardiovascular, o impacto de diferentes fenótipos de obesidade em doenças cardiovasculares e as novidades no manejo da obesidade para prevenção cardiovascular.

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