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Relatório de Nutrição Infantil de 2025 – Alimentando o lucro: Como os ambientes alimentares estão falhando com as crianças

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Relatório de Nutrição Infantil de 2025 – Alimentando o lucro: Como os ambientes alimentares estão falhando com as crianças
2025
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Publication sheet

Nome da publicação: Relatório de Nutrição Infantil de 2025 – Alimentando o lucro: Como os ambientes alimentares estão falhando com as crianças

Authors: UNICEF

Published in: 2025

File type: Relatório

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Summary

Em 2025, a prevalência global de obesidade entre crianças e adolescentes em idade escolar ultrapassou o baixo peso pela primeira vez. Essa mudança drástica diante da desnutrição coloca em risco a saúde e o potencial futuro de crianças, comunidades e nações.  

O Relatório de Nutrição Infantil de 2025 – 'Alimentando o Lucro: Como os ambientes alimentares estão falhando com as crianças' – revela como ambientes alimentares não saudáveis ​​estão contribuindo para o aumento mundial de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes.

O relatório apresenta os dados mais recentes sobre a situação, as tendências e as desigualdades em relação ao sobrepeso e à obesidade entre crianças e adolescentes em todo o mundo. Descreve como os ambientes alimentares expõem crianças e adolescentes a um fornecimento constante de alimentos ultraprocessados ​​e bebidas açucaradas, baratos e comercializados de forma agressiva, sem, no entanto, disponibilizar opções nutritivas a preços acessíveis. Também explica como a falta de políticas eficazes deixa os países despreparados para proteger crianças e adolescentes desses ambientes alimentares nocivos.

Com base em exemplos recentes de países que fizeram progressos extraordinários, o relatório apresenta oito recomendações para transformar os ambientes alimentares das crianças:

Implementar o Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno e as resoluções subsequentes da Assembleia Mundial da Saúde para proteger e promover a amamentação e a alimentação complementar adequada.
Implementar medidas abrangentes e obrigatórias para transformar os ambientes alimentares (ambientes de alimentação escolar, restrições de marketing de alimentos, rotulagem de alimentos, impostos sobre alimentos e bebidas não saudáveis ​​e reformulação de alimentos).
Implementar políticas abrangentes para melhorar a disponibilidade e a acessibilidade de alimentos nutritivos produzidos localmente para crianças e adolescentes.
Estabelecer salvaguardas robustas para proteger os processos de políticas públicas da interferência da indústria de alimentos ultraprocessados.
Implementar iniciativas de mudança social e comportamental que capacitem famílias e comunidades a reivindicar seu direito a um ambiente alimentar saudável.
Fortalecer os programas de proteção social para combater a pobreza de renda e aumentar o acesso das crianças a dietas nutritivas e saudáveis.
Envolver os jovens na formulação de políticas públicas sobre justiça alimentar, promovendo a defesa de direitos liderada pelos jovens.
Fortalecer os sistemas globais e nacionais de dados e vigilância para monitorar ambientes alimentares, dietas e sobrepeso entre crianças e adolescentes.

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Por que o tema é relevante?

Milhões de crianças e adolescentes crescem em ambientes alimentares não saudáveis, com ampla oferta de ultraprocessados e isso tem aumentado o sobrepeso e a obesidade infantil, até em países que ainda enfrentam desnutrição. A má alimentação afeta não só a saúde individual, mas também o bem-estar familiar, os sistemas de saúde e a economia. 

Qual é o objetivo do estudo?

Analisar como os ambientes alimentares estão moldando os hábitos alimentares das crianças e adolescentes.

Quais as principais conclusões?

A pesquisa utilizou dados do UNICEF, OMS, Banco Mundial e NCD-RisC, sobre a nutrição infantil e o consumo de alimentos e bebidas ultraprocessadas entre adolescentes, para compreender os fatores que impulsionam os ambientes não saudáveis, avaliar o papel da indústria de alimentos ultraprocessados e propor uma agenda de políticas públicas.
O sobrepeso e a obesidade entre crianças e adolescentes aumentaram de forma alarmante nas últimas duas décadas e em 2025, pela primeira vez, a prevalência global de obesidade entre crianças de 5 a 19 anos (9,4%) superou a de desnutrição (9,2%). A carga do excesso de peso concentra-se principalmente em países de baixa e média renda, que respondem por cerca de 81% dos casos. Paralelamente, observa-se uma dependência de produtos ultraprocessados na alimentação infantil e os adolescentes chegam a obter até metade das calorias diárias a partir desses alimentos.
O documento aponta a indústria de alimentos ultraprocessados como um dos principais agentes de influência negativa sobre os padrões alimentares. Em resposta, o UNICEF apresenta um conjunto de recomendações para orientar ações concretas voltadas à transformação dos ambientes alimentares, a fim de garantir o direito de crianças e adolescentes a uma alimentação saudável e nutritiva.
Entre as medidas propostas estão: a adoção de marcos legais obrigatórios para restringir o marketing e a comercialização de produtos não saudáveis; o incentivo à produção local de alimentos nutritivos; a proteção das políticas públicas contra interferências da indústria; e o fortalecimento dos sistemas de dados e vigilância nutricional.