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Fad dieting and psychological well-being

PBO Favorites Artigo de periódico
Fad dieting and psychological well-being
2025
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Publication sheet

Nome da publicação: Fad dieting and psychological well-being

Authors: Jacob Burmeister, Allison Kiefner Burmeister, London Moening, Olivia Koenig

Source: Nutrition

Published in: 2025

File type: Artigo de periódico

Kind of study: Estudo observacional

Link to the original

Summary

Fad diets are popular diets spread through social media that promise unrealistic weight loss with unrealistically easily employed methods in short periods of time. Many fad diets carry obvious risks from a purely nutritional perspective (e.g., juice diet, grapefruit only diet) and overly restrictive diets are a known risk for psychological well-being. Despite apparent risks, the current study (N = 584) is one of the first of its kind to explore whether fad dieting is associated with psychological well-being. Findings indicate that participants who engaged more with fad diets also had lower psychological well-being including greater depression (t(580) = -2.25, p = .025), body shame (t(580) = -2.67, p = .008), and generally disordered eating behaviors (t(580) = -2.73, p = .006). Despite the popular notion that women are the majority of dieters, women and men were equally as likely to engage with fad diets (p > .05) in this study. These findings suggest at least an association between fad dieting and deleterious outcomes. Future research should test for causal relationships to determine if fad dieting should be considered a risky behavior.

Summary translated by

Dietas da moda são dietas populares disseminadas pelas redes sociais que prometem perda de peso irrealista com métodos irrealisticamente fáceis de aplicar em curtos períodos de tempo. Muitas dietas da moda apresentam riscos óbvios de uma perspectiva puramente nutricional (por exemplo, dieta do suco, dieta da toranja) e dietas excessivamente restritivas são um risco conhecido para o bem-estar psicológico. Apesar dos riscos aparentes, o presente estudo (N = 584) é um dos primeiros do gênero a explorar se a adesão a dietas da moda está associada ao bem-estar psicológico. Os resultados indicam que os participantes que se envolveram mais com dietas da moda também apresentaram menor bem-estar psicológico, incluindo maior depressão (t(580) = -2,25, p = 0,025), vergonha corporal (t(580) = -2,67, p = 0,008) e comportamentos alimentares desordenados em geral (t(580) = -2,73, p = 0,006). Apesar da crença popular de que as mulheres representam a maioria das pessoas que fazem dieta, neste estudo, mulheres e homens apresentaram a mesma probabilidade de aderir a dietas da moda (p > 0,05). Esses resultados sugerem, pelo menos, uma associação entre dietas da moda e consequências negativas. Pesquisas futuras devem investigar relações causais para determinar se as dietas da moda devem ser consideradas um comportamento de risco.

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Por que o tema é relevante?

As dietas da moda divulgadas nas redes sociais e caracterizadas por promessas de perda de peso rápida, métodos simplificados e restrições nutricionais tornaram-se práticas comuns, apesar dos riscos. Mesmo sendo reconhecidas como prejudiciais, pouco se sabe sobre os efeitos psicológicos das dietas da moda e compreender essa relação é fundamental para avaliar se esse tipo de dieta deve ser considerado um comportamento arriscado.

Qual é o objetivo do estudo?

Investigar a relação entre o engajamento em dietas da moda e indicadores de bem-estar psicológico.

Quais as principais conclusões?

Dietas da moda são padrões alimentares que prometem perda de peso rápida por meio de métodos simplificados e pouco realistas, geralmente sem sustentação científica. Geralmente são restritivas, pouco sustentáveis, sem adequação nutricional e se associam a riscos à saúde e a comportamentos alimentares disfuncionais.
O engajamento nessas dietas estão associados a piores indicadores de saúde psicológica, reforçando preocupações sobre os riscos das práticas alimentares restritivas. Os participantes que relataram adesão a elas apresentaram níveis mais altos de depressão, vergonha corporal, comportamentos bulímicos, atitudes alimentares disfuncionais e maior tendência a padrões de restrição extrema.
A pesquisa sugere que essas dietas podem se integrar a um ciclo mais amplo de insatisfação corporal, culpa, vigilância constante do corpo e tentativas repetidas de controle do peso, elementos que já são conhecidos como fatores de risco para transtornos alimentares. Além da ausência de diferenciação no engajamento nessas dietas entre homens e mulheres, indicando que as influências da mídia e os riscos psicológicos ligados à busca por mudanças corporais estão igualmente difundidos entre os gêneros.
Os resultados oferecem um alerta importante: dietas da moda, amplamente normalizadas e promovidas nas mídias, podem representar um comportamento arriscado, especialmente para indivíduos vulneráveis à insatisfação corporal ou já com histórico de transtornos alimentares.