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Antecedentes Pesquisas limitadas abordaram a associação de gravidade entre obesidade e COVID-19 em pacientes pediátricos. Objetivo Determinar se a obesidade é um fator de risco independente para gravidade da COVID-19 em pacientes pediátricos e se a idade modifica essa associação. Métodos Pacientes SARS-CoV-2 positivos na NYU Langone Health de 1º de março de 2020 a 3 de janeiro de 2021 com idade entre 0–21 anos com medidas antropométricas disponíveis: peso, comprimento/altura e/ou índice de massa corporal (IMC). Modelos log-Poisson modificados foram utilizados para a análise. Os principais desfechos foram 1) hospitalização e 2) doença crítica (admissão em unidade de terapia intensiva [UTI]). Resultados Cento e quinze dos quatrocentos e noventa e quatro (23,3%) pacientes apresentavam obesidade. A obesidade foi um fator de risco independente para doença crítica (razão de risco ajustada [ARR] 2,02, IC 95% 1,17 a 3,48). Esta associação foi modificada pela idade, com a obesidade relacionada a um maior risco de doença crítica em adolescentes (13–21 anos) [ARR 3,09, IC 95% 1,48 a 6,47], mas não em crianças (0–12 anos). A obesidade não foi um fator de risco independente para hospitalização em nenhuma idade. Conclusão A obesidade foi um fator de risco independente para doença crítica em pacientes pediátricos, e essa associação foi modificada pela idade, com a obesidade relacionada a um maior risco de doença crítica em adolescentes, mas não em crianças. Essas descobertas são cruciais para a estratificação de risco e o cuidado do paciente.