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A eficácia de vários procedimentos bariátricos na mitigação da dislipidemia dos obesos permanece debatida, e o impacto dessas medidas nos níveis de lipoproteína(a) (Lp(a)) é desconhecido. Neste estudo, nosso objetivo foi comparar os dois procedimentos mais utilizados: bypass gástrico (RYGB) e gastrectomia vertical (GV). Pacientes adultos com obesidade mórbida foram designados para receber RYGB ou SG. Os níveis de colesterol não HDL, relação LDL/HDL e Lp(a) nos exames realizados 6 e 12 meses de pós-operatório foram determinados e comparados aos níveis pré-operatórios para estimar a eficácia dos dois métodos cirúrgicos. Todos os resultados 6 e 12 meses após a cirurgia foram utilizados nas comparações com os resultados pré-operatórios. Foi utilizado um modelo de regressão linear mista para análises repetidas. Os níveis de Lp(a) e de colesterol não-HDL foram consideravelmente reduzidos no grupo RYGB, em contraste com as pequenas alterações no grupo SG. Além disso, a relação LDL/HDL foi significativamente mais reduzida no grupo BGYR quando comparado ao grupo GS. Conclusivamente, o RYGB foi considerado mais eficiente do que o SG para a mitigação da dislipidemia obesa, incluindo níveis elevados de Lp(a) no pré-operatório. Isto pode ter importantes implicações individuais e sociais, especialmente no que diz respeito ao potencial de redução do risco de doenças cardiovasculares e dos custos sociais relacionados.