Não possui cadastro?

Cadastre-se

Já possui conta?

Faça login

Pagamento aprovado... Acessos liberados

Seu pedido foi aprovado com sucesso

Já liberamos o acesso ao espaço exclusivo para assinantes.

Acessar área exclusiva

Pedido não processado :(

Infelizmente o seu pedido não foi processado pela operadora de cartão de crédito

Tente novamente clicando no botão abaixo

Voltar para o checkout

Biblioteca

Avaliação do componente ambulatorial especializado da linha de cuidado para obesidade grave na cidade do Rio de Janeiro

Tese/Dissertação
Avaliação do componente ambulatorial especializado da linha de cuidado para obesidade grave na cidade do Rio de Janeiro
2018
Acusar erro

Publication sheet

Nome da publicação: Avaliação do componente ambulatorial especializado da linha de cuidado para obesidade grave na cidade do Rio de Janeiro

Published in: 2018

File type: Tese/Dissertação

Link to the original

Summary

A obesidade é um problema de saúde pública mundial e fator de risco para diversas outras doenças crônicas não transmissíveis. Sua prevalência vem crescendo rapidamente no Brasil e no mundo. Embora existam diretrizes e parâmetros baseados em evidências para tratamento da obesidade, na prática esse cuidado ainda é muito heterogêneo. Pouco se sabe sobre a implementação da linha de cuidados para atendimento à obesidade grave no SUS. Objetivo: Avaliar o componente ambulatorial especializado da linha de cuidado para obesidade grave na cidade do Rio de Janeiro. Métodos: Revisão da literatura e avaliação das diretrizes clínicas para o cuidado da obesidade em adultos segundo os domínios do instrumento Appraisal of Guidelines for Research & Evaluation - AGREE II. Em seguida, foram comparadas força de evidencia e recomendação para as intervenções recomendadas para as cinco dimensões de tratamento preconizadas: dietético, psicológico, atividade física, farmacológico e cirúrgico. Por fim, foram analisados o perfil dos pacientes e as características do atendimento ofertado aos pacientes obesos graves atendidos no período de 2011 a 2016 dos Centros de Referência em Obesidade (CRO), a partir de dados de prontuário dos pacientes e das recomendações terapêuticas aplicáveis ao tratamento ambulatorial especializado da obesidade. Resultados: A qualidade das diretrizes de 21 países avaliadas pelo AGREE (Appraisal of Guidelines for Research and Evaluation) II é heterogênea e apresenta divergências quanto a força das evidências e recomendação para as diversas opções de tratamento. Entretanto, há consenso sobre a pertinência geral das intervenções sobre estilo de vida e sobre a indicação de medicamentos e cirurgia para IMC> 40 kg/m2 . Entre os pacientes do CRO estudados, dois terços preenchiam critérios de superobesidade (IMC > 50 kg/m2 ) e a maioria eram mulheres (73,6%). 14,8% perderam ≥ 5% do peso inicial após 12 meses de tratamento. Predominaram intervenções visando mudanças de hábitos (dieta, atividade física), com pouca utilização de medicamentos (14%) e baixo encaminhamento à cirurgia bariátrica (8%). Isso sugere deficiências na regulação assistencial e articulação entre níveis de atenção na linha de cuidado para obesidade do SUS na cidade do Rio de Janeiro. Conclusão: A linha de cuidado para obesidade na cidade do Rio de Janeiro necessita reestruturar seus esforços para oferecer tratamento clínico ambulatorial adequado a superobesos, inclusive garantir um fluxo de atendimento em outros níveis de atenção à saúde, como a atenção hospitalar.