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Early prediction of the impact of public health policies on obesity and lifetime risk of type 2 diabetes: A modelling approach

PBO Favorites Artigo de periódico
Early prediction of the impact of public health policies on obesity and lifetime risk of type 2 diabetes: A modelling approach
2024
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Publication sheet

Nome da publicação: Early prediction of the impact of public health policies on obesity and lifetime risk of type 2 diabetes: A modelling approach

Authors: Pierre Bauvin ,Claire Delacôte ,Line Carolle Ntandja Wandji,Guillaume Lassailly,Violeta Raverdy,François Pattou,Sylvie Deuffic-Burban ,Philippe Mathurin

Source: PLOS ONE

Published in: 2024

File type: Artigo de periódico

Link to the original

Summary

Help public health decision-making requires a better understanding of the dynamics of obesity and type 2 diabetes and an assessement of different strategies to decrease their burdens. Prevalences of obesity and type 2 diabetes will still increase over the next 5 years. Stabilizing obesity may decrease lifetime risks of type 2 diabetes without affecting its short-term prevalence. Our study highlights that, to early assess the effectiveness of their program, public health policy makers should rely on the change in prevalence of obesity III.

Summary translated by

Ajudar a tomada de decisões em saúde pública requer uma melhor compreensão da dinâmica da obesidade e da diabetes tipo 2 e uma avaliação de diferentes estratégias para diminuir os seus encargos. As prevalências de obesidade e diabetes tipo 2 continuarão a aumentar nos próximos 5 anos. A estabilização da obesidade pode diminuir os riscos de diabetes tipo 2 ao longo da vida, sem afetar a sua prevalência a curto prazo. O nosso estudo destaca que, para avaliar precocemente a eficácia do seu programa, os decisores políticos de saúde pública devem confiar na mudança na prevalência da obesidade III.

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Por que o tema é relevante?

Legisladores, gestores e tomadores de decisão contam apenas com indicadores da prevalência de sobrepeso e obesidade na população, os quais demandam um longo período para demonstrar alterações significativas. Entretanto, a identificação precoce de marcadores é imperativa para avaliar efetivamente as políticas de saúde pública e embasar a continuidade ou interrupção das intervenções, caso se mostrem ineficazes. Nesse contexto, este estudo se destaca ao empregar a modelagem matemática como uma ferramenta para prever a progressão do excesso de peso na população e seu potencial impacto no desenvolvimento do diabetes tipo 2.

Qual é o objetivo do documento?

Quantificar a progressão do sobrepeso, obesidade e diabetes tipo 2 na população em geral; estimar o risco de diabetes ao longo da vida; e avaliar o impacto de diversas estratégias para reduzir a carga do sobrepeso, obesidade e diabetes.

Quais as principais conclusões?

O estudo usou dados de quase 98 mil franceses para prever como o sobrepeso, a obesidade e o diabetes tipo 2 evoluirão ao longo do tempo. O modelo matemático revelou que a obesidade e o diabetes tipo 2 provavelmente continuarão a aumentar nos próximos anos. Por exemplo, entre 2022 e 2027, espera-se um aumento de 17,3% para 18,2% na obesidade e de 7,3% para 8,1% no diabetes tipo 2. O risco vitalício de desenvolver diabetes para homens e mulheres de 25 anos em 2022 é de 33,1% e 30,1%, respectivamente.

Esse modelo foi útil para entender como diferentes políticas de saúde podem afetar a obesidade e o diabetes tipo 2. Ele mostrou que é mais eficaz prevenir que alguém suba de categoria de índice de massa corporal (por exemplo, de obesidade grau I para obesidade grau II) do que tentar reduzir o peso de pessoas com sobrepeso ou obesidade. Além disso, identificou que a obesidade grau III pode ser um bom indicador precoce do sucesso ou fracasso de uma estratégia de saúde pública.

Por fim, o modelo indicou que políticas que estabilizam ou reduzem a obesidade não necessariamente afetarão a prevalência de diabetes tipo 2 em cinco anos, mas podem diminuir o risco vitalício da doença. Essas descobertas ajudam a guiar a tomada de decisões em saúde pública para enfrentar esses desafios crescentes.