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Exploring drivers of binge eating in individuals with food insecurity and recurrent binge eating: a qualitative analysis

PBO Favorites Artigo de periódico
Exploring drivers of binge eating in individuals with food insecurity and recurrent binge eating: a qualitative analysis
2025
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Publication sheet

Nome da publicação: Exploring drivers of binge eating in individuals with food insecurity and recurrent binge eating: a qualitative analysis

Authors: Emilie A. Green, Kristin L. Schneider, Angela Chang, Brian A. Feinstein, Isabel R. Rooper, Jennifer E. Wildes, Andrea K. Graham

Source: International Journal of Eating Disorders

Published in: 2025

File type: Artigo de periódico

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Summary

Este estudo explorou os fatores que levam à compulsão alimentar em pessoas com insegurança alimentar e compulsão alimentar recorrente.
Esta avaliação qualitativa da experiência vivida por indivíduos com insegurança alimentar e compulsão alimentar sugere a relevância de considerar fatores específicos da insegurança alimentar, saúde mental e física e narrativas que promovem a compulsão alimentar ao abordar a compulsão alimentar nessa subpopulação. Pesquisas futuras devem explorar se a melhoria do acesso a alimentos nutritivos e o aprimoramento de estratégias de enfrentamento podem contribuir para o tratamento da compulsão alimentar em indivíduos com insegurança alimentar.

Summary translated by

Este estudo explorou os fatores que levam à compulsão alimentar nas pessoas com insegurança alimentar e compulsão alimentar recorrente. Esta avaliação qualitativa da experiência vivida por indivíduos com insegurança alimentar e compulsão alimentar sugere a relevância de considerar fatores específicos de insegurança alimentar, saúde mental e física e narrativas que promovem a compulsão alimentar ao abordar a compulsão alimentar nessa subpopulação. Pesquisas futuras devem explorar a melhoria do acesso a alimentos nutritivos e o aprimoramento de estratégias de enfrentamento contribuindo para o tratamento da compulsão alimentar em indivíduos com insegurança alimentar.

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Por que o tema é relevante?

A insegurança alimentar impacta a saúde física e mental e está associada ao comportamento de compulsão alimentar. Compreender como a instabilidade no acesso aos alimentos afeta os comportamentos contribuem com novas perspectivas para intervenções terapêuticas e políticas públicas mais eficazes.

Qual é o objetivo do estudo?

Explorar os fatores que impulsionam episódios de compulsão alimentar em adultos que vivenciam insegurança alimentar.

Quais as principais conclusões?

Os episódios de compulsão alimentar entre indivíduos em situação de insegurança alimentar são influenciados por múltiplos fatores, e três grandes temas emergem como centrais na explicação desses comportamentos.
O primeiro refere-se ao acesso flutuante aos alimentos, ligado aos ciclos de disponibilidade financeira. Em períodos de maior disponibilidade de recursos, após o recebimento de salários ou benefícios, houve um aumento na compra de alimentos mais acessíveis e palatáveis, frequentemente menos saudáveis, como ultraprocessados, que resultam em episódios de compulsão. Por outro lado, em fases de escassez financeira, houve restrição alimentar ou jejum forçado, contribuindo para episódios posteriores de compulsão.
O segundo ponto, envolve os impactos na saúde mental e física em que os sentimentos de ansiedade, estresse, solidão, tristeza e sobrecarga emocional, agravadas por dificuldades socioeconômicas, atuam como gatilhos imediatos para o comer compulsivo. Condições de saúde, como distúrbios do sono, dores e doenças crônicas, também aparecem como fatores associados, sobretudo pelo aumento do estresse em que a compulsão, nesse contexto, era percebida como mecanismo temporário de alívio.
Por fim, destacam-se as narrativas justificadoras da compulsão. Crenças como “já perdi o controle, então posso continuar comendo” ou a identificação com padrões alimentares construídos desde a infância funcionam como formas de racionalização, dificultando a ruptura do comportamento compulsivo, mesmo diante da consciência de seus impactos negativos. Intervenções eficazes devem considerar essas dinâmicas, incorporando estratégias que promovam segurança alimentar e fortalecimento da regulação emocional.