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Food availability and food and nutrition (in)security of families providing for the National School Feeding Program

Artigo de periódico
Food availability and food and nutrition (in)security of families providing for the National School Feeding Program
2021
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Publication sheet

Nome da publicação: Food availability and food and nutrition (in)security of families providing for the National School Feeding Program

Authors: Fabiana Aparecida de Matos Calixto, Paula Torres Trivellato, Elizangela da Silva Miguel, Silvia Eloiza Priore

Source: Revista de Nutrição

Published in: 2021

File type: Artigo de periódico

Kind of study: Estudo observacional

Link to the original

Summary

Objetivo
O objetivo do estudo foi avaliar a disponibilidade de alimentos e a situação de (In)Segurança Alimentar e Nutricional em famílias de agricultores fornecedores do Programa Nacional de Alimentação Escolar.

Métodos
Trata-se de um estudo transversal com famílias de agricultores fornecedores do Programa Nacional de Alimentação no período de 2011 a 2016 em Viçosa, Minas Gerais, Brasil. A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar foi aplicada ao responsável pela compra e produção de refeições na família para avaliação da Insegurança Alimentar. Analisou-se o aspecto nutricional por meio da dosagem de hemoglobina para verificação de anemia entre os membros da família e utilizando-se o inquérito de disponibilidade domiciliar de alimentos, o que permitiu analisar a quantidade de calorias disponíveis para consumo, assim como a procedência e o tipo do alimento.

Resultados
Avaliaram-se 27 famílias, totalizando 91 indivíduos. Com a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, constatou-se que 25,9% das famílias encontravam-se em situação de Insegurança Alimentar, sendo todas consideradas de Insegurança Alimentar leve. Quando avaliada a disponibilidade calórica, 11,0% das famílias estavam inseguras. Em contrapartida, 59,0% das famílias apresentaram disponibilidade calórica per capita alta (>3.000 calorias). Do total das famílias, 14,8% possuíam mais de 50,0% das calorias disponíveis para consumo advindas de produção própria. Os alimentos mais produzidos para autoconsumo foram os vegetais in natura, que são os mais fornecidos ao Programa Nacional de Alimentação Escolar. Além disso, a principal fonte de quilocalorias das famílias eram alimentos in natura e minimamente processados. A presença de anemia em pelo menos 1 morador foi detectada em 29,6% dos domicílios, havendo correlação negativa entre o valor de hemoglobina (g/dL) e a pontuação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar.

Conclusão
Verifica-se que a maioria das famílias de agricultores fornecedores do Programa Nacional de Alimentação Escolar encontra-se em situação de Insegurança Alimentar, tanto pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, quanto pela disponibilidade domiciliar de alimentos. Contudo, não se pode desconsiderar o percentual de famílias inseguras, uma vez que esse quadro pode levar a outros agravantes. Logo, faz-se necessária a constante avaliação da situação familiar de (in)Insegurança Alimentar e incentivar a produção para autoconsumo para que esta contribua para a disponibilidade e a qualidade alimentar. Por isso a relevância de programas que fortaleçam a produção e comercialização de alimentos da agricultura familiar.

Summary translated by

Objetivo
O objetivo do estudo foi avaliar a disponibilidade de alimentos e a situação de (In)Segurança Alimentar e Nutricional em famílias de agricultores fornecedores do Programa Nacional de Alimentação Escolar.

Métodos
Trata-se de um estudo transversal com famílias de agricultores fornecedores do Programa Nacional de Alimentação no período de 2011 a 2016 em Viçosa, Minas Gerais, Brasil. A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar foi aplicada ao responsável pela compra e produção de refeições na família para avaliação da Insegurança Alimentar. Analisar o aspecto nutricional por meio da dosagem de hemoglobina para verificação de anemia entre os membros da família e utilizar o inquérito de disponibilidade domiciliar de alimentos, o que permitiu analisar a quantidade de calorias disponíveis para consumo, assim como a procedência e o tipo de alimento.

Resultados
Avaliaram-se 27 famílias, totalizando 91 indivíduos. Com a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, constatou-se que 25,9% das famílias se encontravam em situação de Insegurança Alimentar, sendo todas consideradas de Insegurança Alimentar ao nível. Quando avaliada a disponibilidade calórica, 11,0% das famílias estavam inseguras. Em contrapartida, 59,0% das famílias tinham disponibilidade calórica per capita alta (>3.000 calorias). Do total das famílias, 14,8% possuíam mais de 50,0% das calorias disponíveis para consumo adicional de produção própria. Os alimentos mais produzidos para autoconsumo foram os vegetais in natura, que são os mais fornecidos ao Programa Nacional de Alimentação Escolar. Além disso, a principal fonte de quilocalorias das famílias eram alimentos in natura e minimamente processados. A presença de anemia em pelo menos 1 morador foi bloqueada em 29,6% dos domicílios, tendo um brilho negativo entre o valor de hemoglobina (g/dL) e a classificação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar.

Conclusão
Verifica-se que a maioria das famílias de agricultores fornecedores do Programa Nacional de Alimentação Escolar se encontra em situação de Insegurança Alimentar, tanto pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, quanto pela disponibilidade domiciliária de alimentos. Contudo, não se pode desconsiderar o percentual de famílias inseguras, uma vez que esse quadro pode levar a outros agravantes. Logo, faz-se necessária uma avaliação constante da situação familiar de (in)segurança alimentar e incentivo à produção para autoconsumo para que esta contribua para a disponibilidade e a qualidade alimentar. Por isso a relevância de programas que fortalecem a produção e comercialização de alimentos da agricultura familiar.