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O objetivo deste estudo foi observar os efeitos de um desconto randomizado multinível (30%, 15% e 0%) em frutas, vegetais e bebidas não calóricas nas mudanças na ingestão alimentar. Este ensaio clínico randomizado (ECR) compreendeu uma linha de base de 8 semanas, uma intervenção de 32 semanas e um acompanhamento de 16 semanas. Recordatórios alimentares de 24 horas foram realizados durante o período inicial e antes do ponto médio da intervenção. As medidas clínicas presenciais foram analisadas a partir da semana 8 (final da linha de base) e 24 (ponto médio). Este relatório é desde uma análise interina até o ponto médio do período de intervenção na Semana 24, pois o estudo ainda está em andamento. Participantes com IMC de 24,5 a 50 kg/m2 e idades entre 18 e 70 anos, que eram os principais compradores domésticos, foram recrutados em vários supermercados da cidade de Nova York, a partir de setembro de 2018. Destes, analisamos 20 no grupo de desconto de 30%, 25 no grupo de desconto de 15% e 19 no grupo de desconto de 0%. O grupo de desconto de 30% relatou maior consumo de vegetais (+98,4 g ± 48,9 DP, P = 0,049) e refrigerante diet (+63,3 g ± 29,3, P = 0,035) em relação ao período inicial, em comparação com o grupo de desconto de 0%. As medidas clínicas, incluindo o peso corporal, permaneceram inalteradas. Os participantes que vivenciaram a pandemia de COVID-19 tiveram um aumento marginal no peso corporal de 1,5 kg, P = 0,053. Concluindo, observamos um aumento significativo na ingestão de vegetais e refrigerante diet no grupo com desconto de 30% em relação ao grupo com desconto de 0%.