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Objetivo O objetivo do estudo é avaliar se a obesidade afeta o equilíbrio em pacientes idosos com instabilidade postural. Resultados Pacientes com obesidade demoraram mais para realizar o TUG modificado e necessitaram de mais etapas. Além disso, esses pacientes tiveram pontuações mais baixas nos testes subjetivos. No CDP não houve diferenças significativas no TOS nem no LOS, e apenas houve diferença estatisticamente significativa no controle direcional ântero-posterior do SPR. Pacientes Teste API Cordial apresentam maior risco de quedas em comparação com pacientes não obesos. Conclusão Em essência, nossos resultados indicam que a obesidade interfere no equilíbrio de pacientes idosos com instabilidade postural, colocando-os em maior risco de quedas, realizando piores tarefas dinâmicas e sentindo-se mais incapacitados. Embora a educação continuada sobre o treino do equilíbrio possa ser útil na população idosa, uma vez que o grupo obeso apresenta maior taxa de quedas, os programas de reabilitação centrados em tarefas dinâmicas nestes pacientes podem ser úteis para reduzir o risco de queda e melhorar a sua qualidade de vida.