Não possui cadastro?

Cadastre-se

Já possui conta?

Faça login

Pagamento aprovado... Acessos liberados

Seu pedido foi aprovado com sucesso

Já liberamos o acesso ao espaço exclusivo para assinantes.

Acessar área exclusiva

Pedido não processado :(

Infelizmente o seu pedido não foi processado pela operadora de cartão de crédito

Tente novamente clicando no botão abaixo

Voltar para o checkout

Biblioteca

Lute como uma gorda: gordofobia, resistências e ativismos

Tese/Dissertação
Lute como uma gorda: gordofobia, resistências e ativismos
2020
Acusar erro

Publication sheet

Nome da publicação: Lute como uma gorda: gordofobia, resistências e ativismos

Authors: Luisa Maria Jimenez-Jimenez

Published in: 2020

File type: Tese/Dissertação

Link to the original

Summary

Esta pesquisa parte do debate acerca dos corpos gordos femininos, marcado pelo discurso normatizado socialmente, no qual a magreza é o cânone vigente. Quando um corpo não está dentro desse padrão, ou seja, corpo magro, tido como belo e saudável, é estigmatizado, sendo considerado feio, mau, anormal, doente, fraco e triste, e, portanto, excluído socialmente. Esta discriminação é conhecida como gordofobia, preconceito que leva à exclusão social e nega acessibilidade às pessoas gordas. Este estigma é estrutural e cultural, transmitido em muitos e diversos espaços e contextos sociais na sociedade contemporânea. O objetivo desta tese é, assim, desvendar o universo gordo na contemporaneidade, analisar como esses corpos são concebidos institucionalmente e como essas mulheres gordas se autopercebem, aceitam ou resistem à gordofobia. Para atingir esse objetivo, a autora utiliza autoetnografia, sociologia do cotidiano, estudos do consumo, feminismo e a netnografia. Como ponto de partida da pesquisa, os depoimentos de mulheres gordas em coletivos, conversas, internet, memória e vivências em primeira pessoa, como mulher gorda, direcionam as análises e a escrita através de três subtemas: o cotidiano, o consumo e os ativismos, os quais apontam que, apesar da cassação aos corpos gordos, muitas delas têm se posicionado contra a gordofobia, se organizado em coletivos, em ciberespaços e nas ruas, para mostrar que corpos gordos femininos podem superar essa recriminação, resistindo à concepção atual de único corpo possível em nossa sociedade, o magro. Construímos uma episteme diferenciada sobre os corpos gordos e propomos, a partir da resistência, um corpo político que quebre padrões e se coloque no mundo de forma criativa e alegre.