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Microevolutionary hypothesis of the obesity epidemic

PBO Favorites Artigo de periódico
Microevolutionary hypothesis of the obesity epidemic
2024
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Publication sheet

Nome da publicação: Microevolutionary hypothesis of the obesity epidemic

Authors: Joseph Fraiman, Scott Baver, Maciej Henneberg,Editor: Mithun Sikdar

Source: PLOS ONE

Published in: 2024

File type: Artigo de periódico

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Summary

The obesity epidemic represents potentially the largest phenotypic change in Homo sapiens since the origin of the species. Despite obesity’s high heritability, it is generally presumed a change in the gene pool could not have caused the obesity epidemic. Here we advance the hypothesis that a rapid change in the obesogenic gene pool has occurred second to the introduction of modern obstetrics dramatically altering evolutionary pressures on obesity—the microevolutionary hypothesis of the obesity epidemic. Obesity is known to increase childbirth-related mortality several fold. Prior to modern obstetrics, childbirth-related mortality occurred in over 10% of women in their lifetime. After modern obstetrics, this mortality reduced to a fraction of a percent, thereby lifting a strong negative selection pressure. Regression analysis of data for ~ 190 countries was carried out to examine associations between 1990 lifetime maternal death rates (LMDR) and current obesity rates. Multivariate regression showed LMDR correlated more strongly with national obesity rates than GDP, calorie intake and physical inactivity. Analyses controlling for confounders via partial correlation show that LMDR explains approximately 11% of the variability of obesity rate between nations. For nations with LMDR above the median (>0.45%), LMDR explains 33% of obesity variance, while calorie intake, GDP and physical inactivity show no association with obesity in these nations. The microevolutionary hypothesis offers a parsimonious explanation of the global nature of the obesity epidemic.

Summary translated by

A epidemia de obesidade representa potencialmente a maior mudança fenotípica no Homo sapiens desde a origem da espécie. Apesar da alta herdabilidade da obesidade, geralmente presume-se que uma mudança no pool genético não poderia ter causado a epidemia de obesidade. Aqui, avançamos a hipótese de que uma rápida mudança no pool genético obesogênico ocorreu em segundo lugar à introdução da obstetrícia moderna, alterando drasticamente as pressões evolutivas sobre a obesidade — a hipótese microevolutiva da epidemia de obesidade. Sabe-se que a obesidade aumenta a mortalidade relacionada ao parto várias vezes. Antes da obstetrícia moderna, a mortalidade relacionada ao parto ocorria em mais de 10% das mulheres durante sua vida. Depois da obstetrícia moderna, essa mortalidade foi reduzida a uma fração de um por cento, eliminando assim uma forte pressão de seleção negativa. A análise de regressão de dados para ~ 190 países foi realizada para examinar associações entre as taxas de mortalidade materna ao longo da vida (LMDR) de 1990 e as taxas atuais de obesidade. A regressão multivariada mostrou que a LMDR se correlacionou mais fortemente com as taxas nacionais de obesidade do que o PIB, a ingestão de calorias e a inatividade física. Análises controlando fatores de confusão por meio de correlação parcial mostram que LMDR explica aproximadamente 11% da variabilidade da taxa de obesidade entre nações. Para nações com LMDR acima da mediana (> 0,45%), LMDR explica 33% da variância da obesidade, enquanto ingestão de calorias, PIB e inatividade física não mostram associação com obesidade nessas nações. A hipótese microevolucionária oferece uma explicação parcimoniosa da natureza global da epidemia de obesidade.

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Por que o tema é relevante?

 A epidemia de obesidade pode ser explicada por mudanças microevolutivas na genética humana. A redução da mortalidade materna , por meio de técnicas da obstetrícia moderna, tem potencial de perpetuar/manter genes relacionados à obesidade em seus descendentes, proliferar genes que promovem a obesidade e contribuir para a disseminação da doença.

Qual é o objetivo do estudo?

Apresentar e examinar a hipótese de que a epidemia de obesidade global pode ser atribuída a mudanças microevolutivas de diversidade genética em uma população.

Quais as principais conclusões?

A obesidade é reconhecida como um fator de risco significativo para complicações durante a gestação e o parto, contribuindo para a mortalidade materna. Antes do advento da obstetrícia moderna, a mortalidade perinatal era de aproximadamente 14% e a obesidade, pode elevar o risco relativo de mortalidade perinatal em até quatro vezes. Nesse cenário, uma mulher com obesidade que sobrevivesse ao parto teria uma probabilidade de até 56% de óbito de seu recém-nascido no primeiro mês de vida.
Com a introdução da obstetrícia moderna, muitos riscos foram controlados, alterando as pressões seletivas que limitavam a prevalência dos genes associados à obesidade. Esse avanço contribuiu para a redução da mortalidade materna e neonatal, diminuindo assim o impacto da obesidade nesse contexto e resultando em uma alteração no comportamento dos genes obesogênicos, antes eles não eram facilmente perpetuados na população, mas, agora, esses genes se propagam mais rapidamente.
Essa correlação busca explicar a magnitude e a abrangência global da epidemia de obesidade para além dos fatores frequentemente atribuídos ao aumento da obesidade, como o aumento na ingestão calórica e a inatividade física. Afinal, em muitas nações, esses dois fatores não aumentaram a ponto de justificar o crescente número de casos de obesidade, o que sugere a relevância dos fatores genéticos atribuídos.