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Motivational Interviewing (MI) in obesity care: cultivating person‐centered and supportive clinical conversations to reduce stigma: a narrative review

PBO Favorites Artigo de periódico
Motivational Interviewing (MI) in obesity care: cultivating person‐centered and supportive clinical conversations to reduce stigma: a narrative review
2025
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Publication sheet

Nome da publicação: Motivational Interviewing (MI) in obesity care: cultivating person‐centered and supportive clinical conversations to reduce stigma: a narrative review

Authors: Violeta Moizé, Yitka Graham, Ximena Ramos Salas, Mercè Balcells

Source: Obesity Science &, Practice

Published in: 2025

File type: Artigo de periódico

Kind of study: Revisão

Link to the original

Summary

Patients perceive high levels of weight prejudice, stigma, and discrimination within health systems, affecting their ability to manage their obesity and related chronic conditions. Scientific and patient obesity associations worldwide have prioritized the reduction of weight stigma to improve patient experiences in health systems and overall health outcomes. Since a significant proportion of the population is now living with multiple chronic diseases related to obesity, healthcare systems must shift toward multi-disease management frameworks incorporating person-centered and non-stigmatizing clinical conversations. Motivational Interviewing (MI) has the potential to transform clinical interactions by using non-stigmatizing language, communication, and practices. Studies using MI in obesity management have solely focused on weight loss outcomes, while other patient experience related outcomes would also be relevant to evaluate. MI may assist healthcare professionals conduct non-stigmatizing clinical conversations in accordance with basic principles of collaborative therapeutic alliances. A proposal for research considerations that can help illuminate the potential for of MI in obesity management is also outlined.

Summary translated by

Os pacientes percebem altos níveis de preconceito, estigma e discriminação sobre o peso dentro dos sistemas de saúde, afetando sua capacidade de controlar sua obesidade e condições crônicas relacionadas. Associações científicas e de pacientes com obesidade em todo o mundo priorizaram a redução do estigma sobre o peso para melhorar as experiências dos pacientes nos sistemas de saúde e os resultados gerais de saúde. Como uma proporção significativa da população agora vive com múltiplas doenças crônicas relacionadas à obesidade, os sistemas de saúde devem mudar para estruturas de gerenciamento de múltiplas doenças que incorporem conversas clínicas centradas na pessoa e não estigmatizantes. A Entrevista Motivacional (EM) tem o potencial de transformar as interações clínicas usando linguagem, comunicação e práticas não estigmatizantes. Estudos usando EM no gerenciamento da obesidade se concentraram exclusivamente nos resultados da perda de peso, enquanto outros resultados relacionados à experiência do paciente também seriam relevantes para avaliar. A EM pode ajudar os profissionais de saúde a conduzir conversas clínicas não estigmatizantes de acordo com os princípios básicos de alianças terapêuticas colaborativas. Uma proposta para considerações de pesquisa que podem ajudar a iluminar o potencial da EM no gerenciamento da obesidade também é delineada.

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Por que o tema é relevante?

A Entrevista Motivacional (EM) no cuidado da obesidade surge, devido ao impacto negativo do estigma do peso nos sistemas de saúde, como uma estratégia que busca estabelecer conversas clínicas mais empáticas, colaborativas e livres de estigma, promovendo melhor engajamento e adesão ao tratamento.

Qual é o objetivo do estudo?

Revisar o impacto potencial da Entrevista Motivacional (EM) na gestão da obesidade e de doenças crônicas associadas. 

Quais as principais conclusões?

A Entrevista Motivacional (EM) é uma abordagem terapêutica centrada na pessoa com um estilo de comunicação colaborativo e direcionado que se constrói em quatro fases: engajamento cria uma relação de confiança entre profissional e paciente; focalização define um objetivo claro para a conversa, alinhando expectativas; evocação explora a motivação interna do paciente para a mudança, sem imposições. Por fim, o planejamento estabelece um plano de ação realista e sustentável para implementar as mudanças desejadas.
Nesse processo do cuidado são identificados três tipos de estigma relacionados à obesidade: o externo que envolve atitudes negativas da sociedade, refletidas em discriminação; o interno que ocorre quando a pessoa internaliza essas percepções, afetando autoestima e saúde mental e o institucional que se manifesta em políticas e práticas que dificultam o acesso a tratamentos adequados.
Nesse contexto que as estratégias da EM buscam cuidar sem estigmatizar, com métodos de perguntas abertas que incentivam a reflexão do paciente e promovem uma conversa mais aprofundada, em vez de respostas curtas ou binárias; as afirmações que reconhecem e reforçam os esforços e capacidades do paciente, aumentando sua autoestima e motivação para a mudança; a escuta ativa que reformula falas, demonstrando compreensão e empatia, para esclarecer sentimentos e preocupações. E por fim, os resumos que organizam e consolidam as informações discutidas, alinhando os próximos passos do tratamento entre profissional e paciente.
Diante desse cenário, a Entrevista Motivacional se mostra uma abordagem promissora para transformar o cuidado da obesidade, com conversas clínicas mais empáticas, colaborativas e livres de estigma, garantindo que o paciente seja protagonista de seu próprio processo de mudança e adesão ao tratamento. 

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