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A obesidade é considerada uma epidemia, um dos maiores problemas de saúde pública mundial e trata-se de uma doença crônica, apresenta-se como fator de risco para outras comorbidades como diabetes mellitus tipo 2, hipertensão, cardiopatias e alguns tipos de câncer. De acordo com várias pesquisas, humanos obesos apresentam maior quantidade de filo firmicutes e menor quantidade de filo bacteriodetes na composição de sua microbiota. Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão da literatura sobre o tema e explicar a relação entre a disbiose e a obesidade, e o uso de alguns alimentos funcionais como os probióticos, prebióticos e simbióticos como coadjuvantes no tratamento. Foi feita uma pesquisa com artigos que englobam os anos de 2010 a 2020 nos idiomas inglês e português nas seguintes bases de dados: Scielo, Pubmed, Periódico Capes, Bireme. Dessa forma, estudos mostram que a obesidade é resultante de alterações nas funções endócrinas e metabólicas do tecido adiposo e que a microbiota intestinal sofre alterações ao longo da vida, desde o nascimento até a senescência. A disbiose intestinal é o processo de desequilíbrio da microbiota, resultando em conseqüência do trato gastrointestinal. O tratamento inclui a introdução de alimentos como os prebióticos que atuam potencializando a ação dos probióticos. Conclua-se que a obesidade é uma doença que pode ser tratada, observando-se o grau em que está ocorrendo. São várias as opções de tratamento, entre elas está a modulação intestinal, uma intervenção bem recente, ainda em análise, porém, que já apresenta boa eficácia.