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As medidas padrão de obesidade, ou seja, peso corporal e IMC, sugerem que os asiático-americanos têm uma prevalência de obesidade mais baixa do que outros grupos raciais nos Estados Unidos. No entanto, os povos ásio-americanos enfrentam um desafio único no seu padrão de adiposidade com obesidade central, o que aumenta o risco de múltiplas comorbidades, como diabetes tipo 2, síndrome metabólica e doenças cardiovasculares, com um IMC mais baixo em comparação com outras populações. Várias organizações recomendam pontos de corte de IMC mais baixos para obesidade em pessoas asiáticas (IMC ≥25,0 ou ≥27,5 kg/m2) em vez do limite padrão ≥30,0 kg/m2. Os riscos de obesidade e comorbidades relacionadas nesta população são ainda influenciados pela dieta, atividade física, percepções de saúde e acesso a informações e terapias. Parâmetros específicos da Ásia para avaliar a obesidade devem tornar-se uma parte padrão da prática clínica. Aos asiático-americanos também devem ser oferecidas intervenções personalizadas para subgrupos, devido à heterogeneidade desta população. O acesso a medicamentos e cirurgia deve ser melhorado, em parte através da actualização das indicações de terapias nos EUA para reflectirem os limiares de obesidade específicos da raça e através da inclusão de pessoas asiático-americanas de todos os subtipos com valores de IMC mais baixos em ensaios clínicos.