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Obesity-related T cell dysfunction impairs immunosurveillance and increases cancer risk

PBO Favorites Artigo de periódico
Obesity-related T cell dysfunction impairs immunosurveillance and increases cancer risk
2024
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Publication sheet

Nome da publicação: Obesity-related T cell dysfunction impairs immunosurveillance and increases cancer risk

Authors: Alexander Piening, Emily Ebert, Carter Gottlieb, Niloufar Khojandi, Lindsey M. Kuehm, Stella G. Hoft, Kelly D. Pyles, Kyle S. McCommis, Richard J. DiPaolo, Stephen T. Ferris, Elise Alspach, Ryan M. Teague

Source: Nature Communications

Published in: 2024

File type: Artigo de periódico

Link to the original

Summary

Obesity is a well-established risk factor for human cancer, yet the underlying mechanisms remain elusive. Immune dysfunction is commonly associated with obesity but whether compromised immune surveillance contributes to cancer susceptibility in individuals with obesity is unclear. Here we use a mouse model of diet-induced obesity to investigate tumor-infiltrating CD8  T cell responses in lean, obese, and previously obese hosts that lost weight through either dietary restriction or treatment with semaglutide. While both strategies reduce body mass, only dietary intervention restores T cell function and improves responses to immunotherapy. In mice exposed to a chemical carcinogen, obesity-related immune dysfunction leads to higher incidence of sarcoma development. However, impaired immunoediting in the obese environment enhances tumor immunogenicity, making the malignancies highly sensitive to immunotherapy. These findings offer insight into the complex interplay between obesity, immunity and cancer, and provide explanation for the obesity paradox observed in clinical immunotherapy settings.

Summary translated by

A obesidade é um fator de risco bem estabelecido para o câncer humano, mas os mecanismos subjacentes permanecem elusivos. A disfunção imunológica é comumente associada à obesidade, mas não está claro se a vigilância imunológica comprometida contribui para a suscetibilidade ao câncer em indivíduos com obesidade. Aqui, usamos um modelo de camundongo de obesidade induzida por dieta para investigar as respostas de células T CD8 infiltrantes de tumor em hospedeiros magros, obesos e previamente obesos que perderam peso por meio de restrição alimentar ou tratamento com semaglutida. Embora ambas as estratégias reduzam a massa corporal, apenas a intervenção alimentar restaura a função das células T e melhora as respostas à imunoterapia. Em camundongos expostos a um carcinógeno químico, a disfunção imunológica relacionada à obesidade leva a uma maior incidência de desenvolvimento de sarcoma. No entanto, a imunoedição prejudicada no ambiente obeso aumenta a imunogenicidade do tumor, tornando as malignidades altamente sensíveis à imunoterapia. Essas descobertas oferecem insights sobre a interação complexa entre obesidade, imunidade e câncer e fornecem uma explicação para o paradoxo da obesidade observado em cenários de imunoterapia clínica.

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Por que o tema é relevante?

O artigo aborda a relação entre obesidade e câncer, indicando que a obesidade não apenas aumenta o risco de câncer, mas também está associada a disfunções imunológicas que podem comprometer a vigilância e a eficácia de estratégias terapêuticas.

Qual é o objetivo do estudo?

Investigar como a obesidade influencia a disfunção das células T, comprometendo a vigilância imunológica e aumentando o risco de câncer.

Quais as principais conclusões?

Utilizando modelos de obesidade induzida por dieta, foi possível analisar as respostas das células T CD8+ infiltradas em tumores, explorar as implicações da disfunção imunológica em modelos de sarcoma induzidos por carcinógenos e avaliar diferentes estratégias de perda de peso em relação à restauração da função imunológica e da eficácia das imunoterapias.
A obesidade induz disfunções nas células T CD8+ que comprometem a vigilância imunológica e favorecem o desenvolvimento de tumores. Essas alterações não seguem o padrão clássico de exaustão celular, sugerindo um mecanismo metabólico único. Sendo que, os tumores desenvolvidos em ambientes obesos apresentam menor pressão imunológica, resultando em maior imunogenicidade. Isso os torna mais suscetíveis a terapias imunológicas como o bloqueio de pontos de controle imunológico (ICB).
Além do mais, a perda de peso induzida por dieta foi eficaz na restauração da função imunológica e na melhora da resposta à imunoterapia. Por outro lado, a perda de peso com medicamento, sem alterações dietéticas, foi insuficiente para reverter a disfunção imunológica. E a disfunção imunológica observada nos modelos obesos levou a uma maior incidência de sarcomas, confirmando o papel crítico da vigilância imunológica adaptativa na prevenção do câncer.
Os dados evidenciam a complexidade da disfunção imunológica associada à obesidade e ressaltam a necessidade de estratégias integradas, unindo perda de peso e saúde metabólica, para restaurar a imunidade e reduzir o risco de câncer.