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Proposal of an obesity classification based on weight history: an official document by the Brazilian Society of Endocrinology and Metabolism (SBEM) and the Brazilian Society for the Study of Obesity and Metabolic Syndrome (ABESO)

PBO Favorites Artigo de periódico
Proposal of an obesity classification based on weight history
2022
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Publication sheet

Nome da publicação: Proposal of an obesity classification based on weight history: an official document by the Brazilian Society of Endocrinology and Metabolism (SBEM) and the Brazilian Society for the Study of Obesity and Metabolic Syndrome (ABESO)

Authors: Bruno Halpern, Marcio C. Mancini, Maria Edna de Melo, Rodrigo N. Lamounier, Rodrigo O. Moreira, Mario K. Carra, Theodore K. Kyle, Cintia Cercato, Cesar Luiz Boguszewski

Source: Archives of Endocrinology and Metabolism

Published in: 2022

File type: Artigo de periódico

Link to the original

Summary

O documento propõe classificar a obesidade considerando o peso máximo alcançado na vida. De acordo com a nova classificação, adultos com índice de massa corporal (IMC) entre 30-40 kg/m² são identificados como “sem mudanças” se a perda de peso for < 5%, “reduzido” se 5-9,9% e “controlado” se ≥ 10%. Para aqueles com IMC entre 40-50 kg/m², a classificação como “sem mudanças”, “reduzido” e “controlado” ocorre se perda de peso 15%, respectivamente.

Summary translated by

O documento propõe classificar a obesidade considerando o peso máximo de exercício na vida. De acordo com a nova classificação, adultos com índice de massa corporal (IMC) entre 30-40 kg/m² são identificados como “sem mudanças” se a perda de peso for < 5%, “reduzido” se 5-9,9% e “controlado” se ≥ 10%. Para aqueles com IMC entre 40-50 kg/m², a classificação como “sem mudanças”, “reduzido” e “controlado” ocorre se perda de peso 15%, respectivamente.

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Por que o tema é relevante?

No tratamento da obesidade, é difícil atingir a meta de “normalização” do peso corporal. Contudo, a perda de peso por si só, independentemente do seu valor final, traz benefícios para a saúde da pessoa. Manter o peso após o emagrecimento é um desafio. Por isso, quando ocorre, isso já pode ser considerado um sucesso, especialmente diante dos comprovados malefícios à saúde do efeito “io-io”, expressão que remete ao ato de perder e reganhar o peso.

Qual é o objetivo do documento?

Propor uma classificação para a obesidade usando o peso máximo atingido na vida e a porcentagem de perda de peso alcançada.

Quais as principais conclusões?

As sociedades médicas, SBEM e ABESO, sugerem uma nova abordagem para classificação da obesidade voltada para pessoas de 18 a 65 anos e com índice de massa corporal (IMC) entre 30 e 50 kg/m². Como o IMC é uma medida amplamente utilizada, ela foi incorporada nos critérios de classificação (Tabela 1).

Tabela 1. Nova proposta de classificação da obesidade baseado no maior IMC atingido na vida e na perda de peso.

Algumas considerações merecem destaque, como:

  • a proposta não se aplica a pessoas cuja obesidade é decorrente de alguma doença, tais como a síndrome de Cushing, ou do uso de medicações que levam ao ganho de peso;
  • a classificação não é direcionada a pessoas em fases terminais de doenças crônicas, quando os benefícios da perda de peso já não podem ser observados; e,
  • essa sugestão é voltada para pessoas com obesidade que passaram por tratamento clínico, o que não inclui aquelas que realizaram cirurgia bariátrica. Entretanto, a ideia pode ser adaptada a esse grupo de indivíduos desde que os ajustes necessários sejam realizados.

Apesar das limitações, a proposta apresentada pela SBEM e ABESO pode ser amplamente utilizada. Desta forma, ela busca complementar os critérios de classificação da obesidade, contribuindo para uma visão holística do indivíduo e auxiliando no tratamento da obesidade.