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Investigar as associações das condições sociodemográficas com a imagem corporal dos adolescentes no âmbito populacional. As escolas tratam-se de um estudo transversal, o qual utilizou dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) realizada em 2015. Para analisar as relações das condições sociodemográficas com a imagem corporal, foram avaliados alunos de públicas e privadas das capitais brasileiras e no Distrito Federal. As análises ocorreram por meio do modelo de regressão de Poisson, gerando razões de prevalências ajustadas e seus respectivos IC95%. Nos modelos múltiplos, foram incluídas as variáveis ​​sociodemográficas que estiveram significativamente associadas às variáveis ​​de imagem corporal (p<0,05) ou que alteraram as razões de prevalência em pelo menos 10%. A pesquisa envolveu 10.926 escolares. As análises mostraram que, quanto mais velhos os adolescentes, maior a insatisfação com o corpo. Quanto à dependência administrativa da escola, os alunos de instituições privadas são mais insatisfeitos com a imagem (meninas: 33% e meninos: 17,6%) e tendem a ter mais atitudes para perder peso (meninas: 42,8% e meninos: 28%). O grau de instrução da mãe favorece que as filhas fiquem mais insatisfeitas com o corpo (33,3%) e os filhos apresentem mais atitudes para perder peso (26,6%). Condições sociodemográficas são relacionadas à imagem corporal de adolescentes de maneira direta e indireta. Desvios negativos na imagem corporal podem resultar em distúrbios alimentares e sociais, prejudicando o desenvolvimento desses públicos. As consequências dessas ações tornam-se um risco para a saúde e para o bem-estar psicológico, o que apoia a necessidade de iniciativas de programas específicos para questões relacionadas à imagem corporal no ambiente escolar.