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A prevalência da obesidade em combinação com a sarcopenia (a perda de massa muscular e força ou função física relacionada com a idade) está a aumentar em adultos com 65 anos ou mais. Um subconjunto importante de adultos com mais de 65 anos é agora classificado como tendo obesidade sarcopênica, uma síndrome geriátrica de alto risco observada predominantemente em uma população idosa que corre risco de complicações sinérgicas tanto da sarcopenia quanto da obesidade. Esta revisão discute vias e mecanismos que levam ao comprometimento muscular em idosos com obesidade. Exploramos alterações hormonais específicas do sexo, vias inflamatórias e mecanismos miocelulares que levam ao desenvolvimento da obesidade sarcopênica. Discutimos a evolução, as controvérsias e os desafios na definição da obesidade sarcopênica e apresentamos as atuais modalidades de composição corporal utilizadas para avaliar essa condição. Os inquéritos epidemiológicos constituem a base para definir a sua prevalência e consequências para além da comorbilidade e da mortalidade. São delineadas estratégias de tratamento atuais e as evidências que as apoiam, com foco na restrição calórica, suplementação proteica e exercícios aeróbicos e de resistência. Também descrevemos complicações induzidas pela perda de peso em pacientes com obesidade sarcopênica que são relevantes para o manejo clínico. Finalmente, revisamos novas e potenciais terapias futuras, incluindo testosterona, moduladores seletivos de receptores androgênicos, inibidores de miostatina, análogos de grelina, vitamina K e terapia com células-tronco mesenquimais.