Não possui cadastro?

Cadastre-se

Já possui conta?

Faça login

Pagamento aprovado... Acessos liberados

Seu pedido foi aprovado com sucesso

Já liberamos o acesso ao espaço exclusivo para assinantes.

Acessar área exclusiva

Pedido não processado :(

Infelizmente o seu pedido não foi processado pela operadora de cartão de crédito

Tente novamente clicando no botão abaixo

Voltar para o checkout

Biblioteca

SARS-CoV-2 fires up inflammation in adipose tissue

PBO Favorites
SARS-CoV-2 fires up inflammation in adipose tissue
2022
Acusar erro

Publication sheet

Nome da publicação: SARS-CoV-2 fires up inflammation in adipose tissue

Authors: Norbert Stefan

Source: Nature Reviews Endocrinology

Published in: 2022

Link to the original

Summary

A pesquisa revela que o tecido adiposo é suscetível ao vírus SARS-CoV-2 e aponta como a infecção pode causar inflamação e alterações funcionais na célula. O resultado anatomopatológico de tecido adiposo de pessoas que faleceram por Covid-19 mostrou que neste local o Sars-CoV-2 tem duas células alvo: os adipócitos maduros e as células de defesa (macrófagos) locais que promovem inflamação. Em conjunto, estes achados indicam que o tecido adiposo pode ser um reservatório do coronavírus no corpo, permitindo a sua infecção e replicação. O excesso de gordura corporal de pessoas com obesidade e a inflamação decorrente da infecção do vírus justificaria a maior gravidade da Covid-19 nestes indivíduos.

Summary translated by

Uma pesquisa revela que o tecido adiposo é suscetível ao vírus SARS-CoV-2 e aponta como a infecção pode causar inflamação e alterações funcionais nas células. O resultado anatomopatológico de tecido adiposo de pessoas que faleceram por Covid-19 mostrou que neste local o Sars-CoV-2 tem duas células alvo: os adipócitos maduros e as células de defesa (macrófagos) locais que promovem intensidade. Em conjunto, estes achados indicam que o tecido adiposo pode ser um reservatório do coronavírus no corpo, permitindo sua infecção e replicação. O excesso de gordura corporal de pessoas com obesidade e a inflamação decorrente da infecção do vírus justificaria a maior gravidade da Covid-19 nestes indivíduos.

Conteúdo exclusivo para assinantes

Conheça os planos de assinatura aqui

Por que o tema é relevante?

A obesidade, uma condição caracterizada pela inflamação crônica do corpo, está associada à maior gravidade da Covid-19. Porém, ainda não estão claros os mecanismos envolvidos nos efeitos adversos da infecção do novo coronavírus. 

Qual é o objetivo do artigo?

Avaliar se o tecido adiposo é suscetível ao vírus SARS-CoV-2 e como a infecção pode causar inflamação e alterações funcionais na célula. 

Quais as principais conclusões?

Os autores se propuseram a estudar o tecido adiposo (ou gorduroso) de pessoas que faleceram por Covid-19. Eles detectaram material genético do vírus em vários depósitos de gordura e o próprio Sars-CoV-2 nos adipócitos, ou seja, nas células que armazenam gordura. Associada à presença do vírus, observaram uma resposta de defesa com aumento da inflamação local. Desta forma, o Sars-CoV-2 teria duas células alvo no tecido adiposo: os adipócitos maduros e as células de defesa (macrófagos) locais que promovem inflamação. O aumento do processo inflamatório e o excesso de gordura corporal justificaria maior gravidade da Covid-19 em pessoas com obesidade.  

Os pesquisadores também coletaram células de gordura de pessoas que realizaram cirurgia bariátrica ou cardiotorácica. Eles deixaram essas células expostas ao coronavírus e, após 24 horas, observaram que os adipócitos tinham sido infectados. Os resultados mostraram que o Sars-CoV-2 não depende da proteína ACE-2 para se ligar e entrar na célula de gordura. Além dos adipócitos, o vírus também é capaz de infectar células de defesa, os macrófagos, do tecido adiposo. 

Em conjunto, estes achados indicam que o tecido adiposo pode ser um reservatório do coronavírus no corpo, permitindo a sua infecção e replicação. O excesso de gordura corporal de pessoas com obesidade e a inflamação decorrente da infecção do vírus justificaria a maior gravidade da Covid-19 nestes indivíduos.