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The State of Food Security and Nutrition in the World 2025

PBO Favorites Relatório
The State of Food Security and Nutrition in the World 2025
2025
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Publication sheet

Nome da publicação: The State of Food Security and Nutrition in the World 2025

Authors: FAO; IFAD; UNICEF; WFP; WHO

Published in: 2025

File type: Relatório

Link to the original

Summary

While some progress and recovery have been made in recent years, the world is still above pre-COVID-19 pandemic levels and far from eradicating hunger and food insecurity by 2030 (SDG Target 2.1). Similarly, despite some progress in the global nutrition targets, the world is not on track to achieve SDG Target 2.2. Among other factors, persistent food price inflation has slowed this momentum.The State of Food Security and Nutrition in the World 2025 highlights how elevated inflation in many countries has undermined purchasing power and, especially among low-income populations, access to healthy diets. The report documents how high food price inflation is associated with increases in food insecurity and child malnutrition. Vulnerable groups, including low-income households, women, and rural communities, can be particularly affected by food price inflation, risking setbacks in the fight against hunger and malnutrition.In response to these challenges and to prevent future price shocks, the report examines policy measures adopted by countries, and outlines what is necessary going forwards. It stresses the importance of coherent implementation of fiscal and monetary policies to stabilize markets, promote open and resilient trade, and protect vulnerable populations. Additionally, it calls for better data systems and sustained investment in resilient agrifood systems to build long-term food security and nutrition. These coordinated actions are vital to reignite progress towards ending hunger and malnutrition by 2030.

Summary translated by

Embora algum progresso e recuperação tenham sido feitos nos últimos anos, o mundo ainda está acima dos níveis pré-pandemia da COVID-19 e longe de erradicar a fome e a insegurança alimentar até 2030 (Meta 2.1 do ODS). Da mesma forma, apesar de algum progresso nas metas globais de nutrição, o mundo não está no caminho certo para atingir a Meta 2.2 do ODS. Entre outros fatores, a inflação persistente dos preços dos alimentos desacelerou esse ímpeto. O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 destaca como a inflação elevada em muitos países minou o poder de compra e, especialmente entre as populações de baixa renda, o acesso a dietas saudáveis. O relatório documenta como a alta inflação dos preços dos alimentos está associada ao aumento da insegurança alimentar e da desnutrição infantil. Grupos vulneráveis, incluindo famílias de baixa renda, mulheres e comunidades rurais, podem ser particularmente afetados pela inflação dos preços dos alimentos, arriscando retrocessos na luta contra a fome e a desnutrição. Em resposta a esses desafios e para evitar futuros choques de preços, o relatório examina as medidas políticas adotadas pelos países e descreve o que é necessário para o futuro. O relatório destaca a importância da implementação coerente de políticas fiscais e monetárias para estabilizar os mercados, promover o comércio aberto e resiliente e proteger as populações vulneráveis. Além disso, apela à melhoria dos sistemas de dados e ao investimento sustentado em sistemas agroalimentares resilientes para construir segurança alimentar e nutricional a longo prazo. Essas ações coordenadas são vitais para reacender o progresso rumo à erradicação da fome e da desnutrição até 2030.

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Por que o tema é relevante?

A segurança alimentar e nutricional continuam sendo desafios centrais para o cumprimento da Agenda 2030. O relatório ressalta que crises recentes testaram a resiliência dos sistemas agroalimentares mundiais. Essas tensões expuseram a vulnerabilidade de populações e mercados, tornando urgente analisar como políticas nacionais e internacionais podem mitigar impactos e promover acesso equitativo a alimentos nutritivos.

Qual é o objetivo do estudo?

Identificar como diferentes políticas públicas influenciam a trajetória dos países em direção (ou afastamento) das metas globais de segurança alimentar.

Quais as principais conclusões?

O relatório observa uma leve melhora nos indicadores globais de fome e insegurança alimentar no período de 2022 a 2024, mas, ainda assim, há grandes disparidades regionais, e a maioria dos países segue fora da rota para cumprir as metas de 2030. A fome e a insegurança alimentar continuam em níveis alarmantes, afetando cerca de 733 milhões de pessoas no mundo em 2024, enquanto 2,3 bilhões enfrentam insegurança alimentar moderada ou grave.
Além disso, o custo elevado das dietas saudáveis manteve mais de 3 bilhões de pessoas sem condições de acesso a uma alimentação adequada, reforçando a desigualdade entre países e regiões. No campo da nutrição, o documento evidencia o duplo fardo da má nutrição: de um lado, a persistência da desnutrição infantil, com 148 milhões de crianças menores de cinco anos afetadas pela baixa estatura; de outro, o aumento contínuo do sobrepeso e da obesidade, que já atinge quase um em cada quatro adultos na América Latina e Caribe.
O relatório apresenta as seguintes informações sobre a América Latina e Caribe e mais especificamente do Brasil:

  • A taxa de subalimentação no Brasil em 2022–2024 foi estimada em cerca de 4,7% da população, o que representa aproximadamente 10 milhões de pessoas em situação de fome. Embora menor do que em muitos países da América Latina, esse valor mostra um retrocesso em relação a níveis anteriores à pandemia.
  • Sobre a insegurança alimentar, aproximadamente 43% da população brasileira enfrentava algum grau de insegurança alimentar em 2023, com destaque para a insegurança alimentar moderada ou grave, que afetava mais de 90 milhões de pessoas.
  • Dados sobre nutrição e obesidade mostram que a prevalência de sobrepeso em crianças menores de 5 anos na América Latina e Caribe é de cerca de 8,6%, a mais alta entre todas as regiões em desenvolvimento. Entre os adultos, aproximadamente 24% vivem com obesidade, um índice que vem crescendo de forma contínua nas últimas duas décadas. Ambos seguem em trajetória ascendente, refletindo a transição alimentar marcada pelo maior consumo de alimentos ultraprocessados e bebidas açucaradas.
  • O custo médio de uma dieta saudável em 2022, no Brasil, era de aproximadamente 3,41 dólares internacionais por pessoa por dia, valor que coloca a dieta fora do alcance de cerca de 28 milhões de brasileiros, especialmente nas áreas mais pobres.
  • O relatório observa que o Brasil se destaca por experiências institucionais como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e políticas de compras públicas da agricultura familiar. No entanto, ressalta que os avanços foram parcialmente comprometidos por descontinuidades políticas e cortes em programas sociais, o que limitou a proteção da população mais vulnerável em períodos de crise.

Por fim, mesmo diante de crises globais graves, houve sinais de resiliência e pequenas melhorias nos indicadores de fome e insegurança alimentar. Com respostas políticas mais eficazes, que ajudaram a conter a escalada dos preços e a volatilidade dos mercados, temos o início de caminhos mais concretos de políticas mais eficazes para fortalecer a segurança alimentar no futuro.