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The weight of cardiovascular diseases: addressing the global cardiovascular crisis associated with obesity

PBO Favorites Artigo de periódico
The weight of cardiovascular diseases: addressing the global cardiovascular crisis associated with obesity
2025
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Publication sheet

Nome da publicação: The weight of cardiovascular diseases: addressing the global cardiovascular crisis associated with obesity

Authors: Francisco Lopez-Jimenez, Mariachiara Di Cesare, Jaynaide Powis, Shreya Shrikhande, Marvellous Adeoye, Elisa Codato, Bin Zhou, Honor Bixby, Natalie Evans, Kyla Lara-Breitinger, Mariana Arellano Rodriguez, Lisa Hadeed, Simon Barquera, Sean Taylor, Pablo Perel, Daniel Pineiro, Jagat Narula, Fausto Pinto

Source: Global Heart

Published in: 2025

File type: Artigo de periódico

Kind of study: Estudo observacional

Link to the original

Summary

Obesity is a growing global epidemic with significant implications for cardiovascular diseases (CVD). It couples as an independent risk factor and driver for multiple pathways leading to CVDs. Here we examine obesity’s impact on CVD and propose actionable strategies. Data from the NCD Risk Factor Collaboration (NCD-RisC), Global Burden of Disease (GBD) survey, and regional health surveys databases were used. We examined trends in obesity prevalence and CVD mortality attributable to high body mass index (BMI), disaggregated by sex, geography, socioeconomic status, and urban–rural residence. Evidence from national policy initiatives and clinical management guidelines was also reviewed. As of 2022, over 1 billion people globally were living with obesity. Since 1990 the age-standardised obesity prevalence has doubled among women (from 8.8% to 18.5%) and tripled among men (from 4.8% to 14%). Globally, the number of annual CVD deaths attributable to high BMI (25 kg/m2 or over) more than doubled between 1990 and 2021, reaching 1.9 million in 2021. Reducing global obesity to 2019 levels could save an estimated US$2.2 trillion annually by 2060. Positive steps have been made in recent years, with the implementation of several global, national and local initiatives that show promise in tackling obesity and CVDs, in addition to the emergence of potentially game-changing medical interventions, such as glucagon-like peptide-1 receptor agonists (GLP-1RAs). Yet, to tackle obesity and associated CVD, there is a need for a holistic approach across clinical and public health interventions that accounts for the multiple determinants of obesity. We recommend the implementation of evidence-based, cost-effective public health measures, and the incorporation of obesity-specific recommendations into cardiovascular guidelines. Addressing the global cardiovascular crisis linked to obesity will require coordinated efforts from policymakers, healthcare systems, and global health organisations.

Summary translated by

A obesidade é uma epidemia global crescente com implicações significativas para as doenças cardiovasculares (DCV). Ela atua como um fator de risco independente e impulsionador de múltiplas vias que levam às DCV. Aqui, examinamos o impacto da obesidade nas DCV e propomos estratégias acionáveis. Foram utilizados dados da Colaboração para Fatores de Risco de DCV (NCD-RisC), da pesquisa Global Burden of Disease (GBD) e de bancos de dados de pesquisas regionais de saúde. Examinamos as tendências na prevalência da obesidade e na mortalidade por DCV atribuíveis ao alto índice de massa corporal (IMC), desagregadas por sexo, geografia, status socioeconômico e residência urbana-rural. Evidências de iniciativas de políticas nacionais e diretrizes de gestão clínica também foram revisadas. Em 2022, mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo viviam com obesidade. Desde 1990, a prevalência de obesidade padronizada por idade dobrou entre as mulheres (de 8,8% para 18,5%) e triplicou entre os homens (de 4,8% para 14%). Globalmente, o número anual de mortes por DCV atribuíveis ao IMC elevado (25 kg/m² ou mais) mais que dobrou entre 1990 e 2021, atingindo 1,9 milhão em 2021. Reduzir a obesidade global aos níveis de 2019 poderia economizar cerca de US$ 2,2 trilhões anualmente até 2060. Medidas positivas foram tomadas nos últimos anos, com a implementação de diversas iniciativas globais, nacionais e locais que se mostram promissoras no combate à obesidade e às DCV, além do surgimento de intervenções médicas potencialmente revolucionárias, como os agonistas do receptor do peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1RAs). No entanto, para combater a obesidade e as DCV associadas, é necessária uma abordagem holística entre as intervenções clínicas e de saúde pública que leve em conta os múltiplos determinantes da obesidade. Recomendamos a implementação de medidas de saúde pública baseadas em evidências e custo-efetivas, e a incorporação de recomendações específicas para obesidade nas diretrizes cardiovasculares. Enfrentar a crise cardiovascular global ligada à obesidade exigirá esforços coordenados de formuladores de políticas, sistemas de saúde e organizações globais de saúde.

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Por que o tema é relevante?

O artigo aborda a crescente crise global de doenças cardiovasculares (DCV) associadas à obesidade, com impactos significativos na mortalidade cardiovascular, na qualidade de vida e nos custos econômicos globais. Além disso, o aumento da obesidade infantil configura um risco futuro de agravamento da carga de DCV.O artigo aborda a crescente crise global de doenças cardiovasculares (DCV) associadas à obesidade, com impactos significativos na mortalidade cardiovascular, na qualidade de vida e nos custos econômicos globais. Além disso, o aumento da obesidade infantil configura um risco futuro de agravamento da carga de DCV.

Qual é o objetivo do estudo?

Compreender como o aumento do índice de massa corporal (IMC) tem impactado a mortalidade e a morbidade cardiovascular.

Quais as principais conclusões?

Com base em dados do NCD Risk Factor Collaboration e do Global Burden of Disease (GBD) Study 2021, o estudo identifica a obesidade como um fator de risco central para a mortalidade cardiovascular. Entre 1990 e 2021, o número de óbitos por DCV atribuíveis ao alto IMC mais que dobrou, alcançando 1,9 milhão por ano, o equivalente a quase 10% de todas as mortes cardiovasculares no mundo.
A prevalência da obesidade é maior entre mulheres e vem crescendo em países de baixa e média renda, refletindo desigualdades sociais e o impacto dos determinantes sociais e comerciais, como o marketing de ultraprocessados. Destaca-se ainda o aumento da obesidade infantil, com potencial de elevar a carga global de DCV e sobrecarregar sistemas de saúde nas próximas décadas.
Em termos de manejo clínico, o avanço importante das terapias com agonistas do receptor de GLP-1 e a eficácia de cirurgias bariátricas são estratégias de manejo eficientes, embora existam barreiras de acesso, especialmente em países de menor renda.
No campo das políticas públicas, destacam-se experiências, como a taxação de bebidas açucaradas no México, a rotulagem nutricional frontal no Brasil e os programas escolares de alimentação saudável implementados na Finlândia e no Japão. A principal recomendação é que o enfrentamento da crise cardiovascular associada à obesidade integre esforços entre governos, sistemas de saúde e organizações internacionais, articulando políticas de alimentação, educação e promoção de ambientes urbanos saudáveis.