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Undernutrition and obesity trends in Brazilian adults from 1975 to 2019 and its associated factors

Artigo de periódico
Undernutrition and obesity trends in Brazilian adults from 1975 to 2019 and its associated factors
2022
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Publication sheet

Nome da publicação: Undernutrition and obesity trends in Brazilian adults from 1975 to 2019 and its associated factors

Authors: Wolney Lisboa Conde, Isabela Venancio da Silva, Fabiana Ribeiro Ferraz

Source: Cadernos de Saúde Pública

Published in: 2022

File type: Artigo de periódico

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Summary

O estado nutricional tem evoluído em duas direções no mundo: o baixo peso se tornou uma questão menor ou local, enquanto o sobrepeso ou obesidade passou a ter papel preponderante na carga global de doença. Em 2014, o Brasil ocupou terceiro lugar no mundo em número absoluto de homens obesos. O estudo teve como objetivo estimar as tendências nas taxas de baixo peso e obesidade entre adultos brasileiros, tendo como base um conjunto abrangente de inquéritos entre 1974 e 2019. Os dados utilizados no estudo se referem a indivíduos com 18 anos ou mais em seis pesquisas nacionais, apresentadas em ordem cronológica: Estudo Nacional de Despesa Familiar (ENDEF 1974-1975); Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN 1989); Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2002-2003, 2008-2009) e Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013 e 2019). Todos os 6 inquéritos foram desenhados para obter amostras de complexos de domicílios que fossem representativas da população brasileira. O ídice de massa corporal foi calculado (kg/m2). O estado nutricional dos indivíduos foi classificado de acordo com as normas da Organização Mundial da Saúde. Modelamos a tendência da obesidade de acordo com as faixas de renda e escolaridade. As trajetórias de baixo peso e obesidade no Brasil ao longo do tempo mostram a forma clássica em “X” da transição nutricional. Entre 1975 e 2019, a taxa de baixo peso diminuiu de 9,1% para 2,5% entre homens e de 12,2% para 3,4% entre mulheres. Inversamente, as trajetórias da obesidade aumentaram de 3% para 22% entre homens e de 9% para 30% entre mulheres. O incremento na obesidade está relacionado diretamente e de maneira negativamente proporcional aos quintis de renda. A melhoria sociodemográfica (de renda e escolaridade) está associada ao aumento da obesidade. Todas as políticas públicas para interromper a expansão da obesidade no Brasil têm sido ineficazes, ou pequenas demais para ser eficazes.

Summary translated by

O estado nutricional tem evoluído em duas situações específicas no mundo: o baixo peso se tornou uma questão menor ou local, enquanto o sobrepeso ou obesidade passou a ter papel preponderante na carga global de doença. Em 2014, o Brasil ocupou o terceiro lugar no mundo em número absoluto de homens obesos. O estudo teve como objetivo estimar as tendências nas taxas de baixo peso e obesidade entre adultos brasileiros, tendo como base um conjunto abrangente de inquéritos entre 1974 e 2019. Os dados utilizados no estudo são referentes a indivíduos com 18 anos ou mais em seis pesquisas nacionais , apresentações em ordem cronológica: Estudo Nacional de Despesa Familiar (ENDEF 1974-1975); Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN 1989); Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2002-2003, 2008-2009) e Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013 e 2019). Todos os 6 inquéritos foram desenhados para obter amostras de complexidade de domicílios que fossem representativas da população brasileira. O índice de massa corporal foi calculado (kg/m2). O estado nutricional dos indivíduos foi classificado de acordo com as normas da Organização Mundial da Saúde. Modelamos a tendência da obesidade de acordo com as faixas de renda e escolaridade. As trajetórias de baixo peso e obesidade no Brasil ao longo do tempo mostram a forma clássica em “X” da transição nutricional. Entre 1975 e 2019, a taxa de baixo peso diminuiu de 9,1% para 2,5% entre homens e de 12,2% para 3,4% entre mulheres. Inversamente, as trajetórias de obesidade aumentaram de 3% para 22% entre homens e de 9% para 30% entre mulheres. O incremento na obesidade está relacionado diretamente e de maneira proporcional aos quintis de renda. A melhoria sociodemográfica (de renda e escolaridade) está associada ao aumento da obesidade. Todas as políticas públicas para interromper a expansão da obesidade no Brasil têm sido ineficazes, ou pequenas demais para serem eficazes.