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Trends and disparities in the coexistence of anemia and obesity among Peruvian women aged 20–49 years: doubling prevalence in two decades of National surveillance

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Hoja de publicación ResumenEtiquetas Relacionadas Por que o tema é relevante?Qual é o objetivo do estudo?Quais as principais conclusões?
Trends and disparities in the coexistence of anemia and obesity among Peruvian women aged 20–49 years: doubling prevalence in two decades of National surveillance
2025
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Hoja de publicación

Nome da publicação: Trends and disparities in the coexistence of anemia and obesity among Peruvian women aged 20–49 years: doubling prevalence in two decades of National surveillance

Autores: Lupita Ana Maria Valladolid-Sandoval, Luisa Erika Milagros Vásquez-Romero, Joan A. Loayza-Castro, Nataly Mayely Sanchez-Tamay, Angie Chuquimbalqui Coronel, Fiorella E. Zuzunaga-Montoya, Carmen Inés Gutierrez De Carrillo & Víctor Juan Vera-Ponce

Fuente: International Journal for Equity in Health

Publicado en: 2025

Tipo de archivo: Artigo de periódico

Tipo de estudio: Estudo observacional

Enlace al original

Resumen

The coexistence of anemia and obesity represents a growing challenge in countries experiencing accelerated nutritional transitions. The marked geographic and socioeconomic heterogeneity in Peru provides a unique context for exploring their joint occurrence disparities. The joint occurrence of anemia and obesity constitutes a growing priority problem, as demonstrated by its prevalence of more than doubling over the past 19 years, in a context where obesity without anemia also more than doubled, and the proportion of healthy women decreased considerably. This phenomenon requires urgent multisectoral interventions to address micronutrient deficiency and overweight/obesity, emphasizing the identified regional and sociodemographic disparities. Clinical trial number

Resumen traducido por

A coexistência de anemia e obesidade representa um desafio crescente em países que vivenciam transições nutricionais aceleradas. A acentuada heterogeneidade geográfica e socioeconômica no Peru oferece um contexto único para explorar suas disparidades de ocorrência conjunta. A ocorrência conjunta de anemia e obesidade constitui um problema prioritário crescente, como demonstrado por sua prevalência, que mais que dobrou nos últimos 19 anos, em um contexto em que a obesidade sem anemia também mais que dobrou e a proporção de mulheres saudáveis diminuiu consideravelmente. Esse fenômeno requer intervenções multissetoriais urgentes para abordar a deficiência de micronutrientes e o sobrepeso/obesidade, enfatizando as disparidades regionais e sociodemográficas identificadas. Número do ensaio clínico

Tags Relacionadas

Consumo alimentarObesidadeSaúde Pública

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Por que o tema é relevante?

O estudo aborda a dupla carga de desnutrição na coexistência de anemia e obesidade, um fenômeno crescente em países em transição nutricional, como o Peru. A combinação desses dois problemas amplifica os riscos à saúde das mulheres considerando as desigualdades geográficas e socioeconômicas para a formulação de políticas públicas mais eficazes e equitativas.

Qual é o objetivo do estudo?

Analisar as tendências da coexistência de anemia e obesidade em mulheres peruanas com idades entre 20 e 49 anos.

Quais as principais conclusões?

A coexistência de anemia e obesidade entre mulheres é um problema de saúde pública crescente e de alta complexidade. Em 19 anos, a prevalência duplicou, passando de 3,4% em 2005 para 7,4% em 2023. Esse crescimento ocorreu paralelamente a um aumento nos casos de obesidade, ao mesmo tempo em que a proporção de mulheres sem ambas as condições diminuiu. Esse panorama reflete uma transição nutricional marcada por mudanças nos padrões alimentares, urbanização crescente e desigualdades socioeconômicas.
 No fator de idade, as mulheres entre 30 e 49 anos apresentaram maior risco de desenvolver dupla carga de desnutrição. No nível econômico, tanto as de baixa renda quanto as de níveis médios e altos apresentam maiores chances de sofrer com a coexistência das duas condições, o que aponta para um fenômeno que vai além da escassez de recursos, mas envolve escolhas alimentares, acesso desigual à alimentação saudável e mudanças nos estilos de vida.
 Diante desses achados, as políticas públicas precisam considerar o combate à carência de micronutrientes e ao excesso calórico, promovendo o acesso a dietas saudáveis, acessíveis e culturalmente adequadas. A implementação de programas de educação nutricional, a regulação da oferta de alimentos ultraprocessados e a ampliação do acesso à atividade física são exemplos de estratégias necessárias.