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Accountability for tackling childhood obesity: insights from local councillors in England

Favoritos de PBO Artigo de periódico
Accountability for tackling childhood obesity: insights from local councillors in England
2025
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Hoja de publicación

Nome da publicação: Accountability for tackling childhood obesity: insights from local councillors in England

Autores: Ravita Taheem, Kathryn Woods-Townsend, Wendy Lawrence, Janis Baird, Keith M. Godfrey, Mark A. Hanson

Fuente: Journal of Public Health Policy

Publicado en: 2025

Tipo de archivo: Artigo de periódico

Tipo de estudio: Estudo observacional

Enlace al original

Resumen

Tackling the complex drivers of childhood obesity requires action across sectors and at all levels of government. Elected officials in local government can influence policies targeting communities to prevent childhood obesity, but little is known about their views on local government accountability for tackling the issue. Accountability is the obligation to justify actions on a topic and it could strengthen policy implementation. A qualitative study was conducted involving semi-structured interviews with sixteen Southampton City Council local government councillors. Factors limiting accountability included low citizen engagement, the lack of a national mandate to support local action and unachievable targets. Factors that improved accountability included setting a local mandate, public health officers proactively keeping the issue on the agenda and oversight from other system leaders. The findings from this study inform how public health officers and other stakeholders can work within the local system to progress childhood obesity prevention policies.

Resumen traducido por

Enfrentar os complexos fatores que causam a obesidade infantil exige ações em todos os setores e em todos os níveis de governo. Autoridades eleitas no governo local podem influenciar políticas direcionadas às comunidades para prevenir a obesidade infantil, mas pouco se sabe sobre suas opiniões sobre a responsabilidade do governo local no combate ao problema. A responsabilidade é a obrigação de justificar ações sobre um tópico e pode fortalecer a implementação de políticas. Um estudo qualitativo foi conduzido envolvendo entrevistas semiestruturadas com dezesseis conselheiros do governo local do Conselho Municipal de Southampton. Os fatores que limitam a responsabilidade incluem o baixo engajamento dos cidadãos, a falta de um mandato nacional para apoiar a ação local e metas inatingíveis. Os fatores que melhoram a responsabilidade incluem o estabelecimento de um mandato local, os agentes de saúde pública mantendo o problema proativamente na agenda e a supervisão de outros líderes do sistema. Os resultados deste estudo informam como os agentes de saúde pública e outras partes interessadas podem trabalhar dentro do sistema local para progredir nas políticas de prevenção da obesidade infantil.

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Por que o tema é relevante?

A obesidade infantil é um desafio global que eleva o risco de doenças crônicas na vida adulta. No Reino Unido, crianças de áreas pobres têm o dobro de risco de obesidade que as de áreas ricas e compreender como governos locais e conselheiros percebem sua responsabilidade e influência sobre os determinantes da doença é fundamental para  formulação de políticas preventivas eficazes.

Qual é o objetivo do estudo?

Explorar a visão de conselheiros locais em Southampton, Inglaterra, sobre a responsabilidade e a prestação de contas do governo local no enfrentamento da obesidade infantil. 

Quais as principais conclusões?

O estudo mostra que a prevenção da obesidade infantil na Inglaterra, apresenta obstáculos pela ausência de diretrizes nacionais claras e de recursos suficientes para apoiar a ação municipal, o que restringe a capacidade dos conselhos locais de implementar políticas robustas. A baixa supervisão política também aparece como um entrave, já que muitos conselheiros não percebem a obesidade infantil como prioridade eleitoral e o pouco engajamento da população limita a pressão pública por políticas mais efetivas.
Apesar dessas barreiras, o engajamento proativo de oficiais de saúde pública, que mantêm o tema em pauta e submetem relatórios de progresso, mostrou-se fundamental para garantir visibilidade e acompanhamento da doença. Além do compartilhamento de informações e boas práticas, que favorece a transparência e possibilita que comunidades e organizações acompanhem de forma mais efetiva a utilização de recursos e a efetividade das políticas.
Tanto no Brasil quanto na Inglaterra, os maiores entraves para o enfrentamento da obesidade infantil estão na capacidade política e institucional de transformar conhecimento científico em ações concretas. A efetividade de iniciativas e programas depende de fiscalização, financiamento adequado e engajamento político, elementos que remetem diretamente aos mecanismos de prestação de contas discutidos no estudo inglês. Em ambos os contextos, fortalecer essa prestação de contas é essencial para transformar a obesidade em uma prioridade de governo e não apenas em um problema técnico do setor saúde.
Em síntese, a principal contribuição da pesquisa é mostrar que o avanço no enfrentamento da obesidade infantil depende de um arranjo de governança que envolva múltiplos atores e níveis de prestação de contas, e que o papel dos oficiais de saúde pública e dos líderes locais é crucial para sustentar a prioridade do tema dentro das agendas políticas.