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Exercícios físicos como estratégia de prevenção e tratamento da obesidade: aspectos fisiológicos e metodológicos

Artigo de periódico
Exercícios físicos como estratégia de prevenção e tratamento da obesidade: aspectos fisiológicos e metodológicos
2014
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Nome da publicação: Exercícios físicos como estratégia de prevenção e tratamento da obesidade: aspectos fisiológicos e metodológicos

Autores: Ingrid Dias, Rafael Montenegro, Walace Monteiro

Publicado en: 2014

Tipo de archivo: Artigo de periódico

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Resumen

A obesidade tem assumido proporções epidêmicas em vários países no mundo, incluindo o Brasil, onde também tem sido considerada como um importante problema de saúde pública. A doença é caracterizada pelo acúmulo indevido de gordura em todos os sítios de depósito. Na etiologia da obesidade, encontram-se fatores cujas origens podem estar vinculadas a características genéticas, nutricionais, endócrinas, hipotalâmicas, farmacológicas, ambientais e comportamentais (principalmente a inatividade física), que se inter-relacionam e se potencializam mutuamente. Atualmente, o tecido adiposo tem sido reconhecido como um órgão multifuncional, produtor e secretor de vários peptídeos e proteínas bioativas, que estão envolvidas na inflamação e na resposta do sistema imune. De acordo com sua localização, o adipócito apresenta características metabólicas diferentes, sendo que o excesso de gordura, principalmente localizado na região abdominal, apresenta maior risco para o desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 e de doença cardiovascular. Concomitantemente à obesidade, a inatividade física tem sido considerada um fator de risco independente para doença cardiovascular. Por isso, a prática sistemática de exercícios aeróbios e resistidos vem sendo recomendada como uma das principais intervenções não farmacológicas para prevenção e tratamento da obesidade e dos fatores de risco associados. Contudo, para que os exercícios possam promover benefícios, sua prescrição deve ser realizada com bases metodológicas consistentes. Desta forma, o presente artigo tem como objetivo revisar o papel dos exercícios aeróbios e resistidos na obesidade, bem como detalhar as diretrizes utilizadas no delineamento de sessões de treinamento físico direcionadas a indivíduos obesos. Para tanto, o texto foi organizado em quatro sessões. A primeira é dedicada aos efeitos dos exercícios resistidos na composição corporal, marcadores inflamatórios e fatores de risco associados à doença cardiovascular. Na segunda sessão, é abordada a atuação do exercício aeróbio no gasto calórico, bem como o papel da intensidade do exercício neste contexto. A terceira sessão é destinada às recomendações para a prescrição do exercício em obesos, destacando-se aí os exercícios resistidos e aeróbios. Nesta sessão, são detalhados os aspectos metodológicos que regem a estruturação das diferentes variáveis de prescrição do exercício. Por fim, são tecidas algumas considerações finais, sumarizando alguns aspectos detalhados na revisão.

Resumen traducido por

A obesidade tem aumentado as proporções epidêmicas em vários países do mundo, incluindo o Brasil, onde também foi considerado um importante problema de saúde pública. A doença é caracterizada pelo acúmulo indevido de gordura em todos os locais de depósito. Na etiologia da obesidade, encontramos fatores cujas origens podem estar vinculadas a características genéticas, nutricionais, endócrinas, hipotalâmicas, farmacológicas, ambientais e comportamentais (principalmente a inatividade física), que se inter-relacionam e se potencializam mutuamente. Atualmente, o tecido adiposo tem sido reconhecido como um órgão multifuncional, produtor e secretor de vários peptídeos e proteínas bioativas, que estão envolvidos na inflamação e na resposta do sistema imunológico. De acordo com sua localização, o adipocito apresenta características metabólicas diferentes, sendo que o excesso de gordura, localizado principalmente na região abdominal, apresenta maior risco para o desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 e de doença cardiovascular. Concomitantemente à obesidade, a inatividade física tem sido considerada um fator de risco independente para doenças cardiovasculares. Por isso, uma prática sistemática de exercícios aeróbios e resistidos vem sendo recomendada como uma das principais intervenções não farmacológicas para prevenção e tratamento da obesidade e dos fatores de risco associados. Contudo, para que os exercícios possam promover benefícios, sua prescrição deve ser realizada com bases metodológicas consistentes. Desta forma, o presente artigo tem como objetivo revisar o papel dos exercícios aeróbios e resistidos na obesidade, bem como detalhar as diretrizes utilizadas no delineamento de sessões de treinamento físico direcionadas a indivíduos obesos. Para tanto, o texto foi organizado em quatro sessões. A primeira é dedicada aos efeitos dos exercícios resistidos na composição corporal, marcadores inflamados e fatores de risco associados à doença cardiovascular. Na segunda sessão, é abordada a atuação do exercício aeróbio no gasto calórico, bem como o papel da intensidade do exercício neste contexto. A terceira sessão é voltada às recomendações para a prescrição do exercício em obesos, destacando-se aí os exercícios resistidos e aeróbios. Nesta sessão, são detalhados os aspectos metodológicos que regem a estruturação das diferentes variáveis ​​de restrição do exercício. Por fim, são tecidas algumas considerações finais, resumindo alguns aspectos detalhados na revisão.