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No final da década de 1980, um maior intercâmbio entre os escritórios regionais da OMS e ministros da saúde em todo o mundo fez surgir a necessidade de compatibilização das metodologias e instrumentos de coleta de dados para medir a situação de saúde, por meio de inquéritos populacionais , que pode complementar os registros de saúde pelos órgãos oficiais de estatística de cada país e tornar os Sistemas Nacionais de Informação. Este artigo analisa as principais contribuições do Ministério da Saúde e do IBGE para a análise do estado de saúde da população brasileira. Delimitou-se como seleções de inclusão, apenas as fontes de dados de domínio público, com periodicidade histórica, ao longo de pelo menos 20 anos e aquelas que geram dados municipais. Desse conjunto, foram comprovadas as capitais do Brasil. Os dados demonstram uma rápida transformação da rede pública de serviços de saúde sem internação, após a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), passando de 40,7% (em 1986) para 85,5% (2009) o total de unidades de saúde pública municipal sem internacionalização. No Brasil, a iniciativa da RIPSA vem cumprindo o papel integrador para a formação de um Sistema Nacional de Informações em Saúde, preconizado pelo artigo 47 da Lei 8.080/1990 que instituiu o SUS, com grande responsabilidade do IBGE.