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Objetivo: Associar os domínios da qualidade de vida ao estado nutricional e idade de idosos institucionalizados e não institucionalizados em Instituições de Longa Permanência para Idosos. Metodologia: Este estudo é retrospectivo, transversal e quantitativo desenvolvido com 105 não institucionalizados atendidos por uma Estratégia Saúde da Família (ESF) de Lajeado e 245 idosos institucionalizados, que residem em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) privadas e públicas, tanto em RioGrande do Sul. Foi utilizado o Questionário de Qualidade de Vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-bref), que é composto por 26 questões com escala hedônica de 1 a 5. Foram avaliados o peso e a altura do idoso para determinar o índice de massa corporal (IMC) e classificar seu estado nutricional de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (2002). Consideramos como significativos os resultados com nível de significância de 5%. Resultados: O maior escore de qualidade de vida dos idosos foi percebido no domínio psíquico 45±27,53, seguido do ambiental 41,46±18,23, social 40,82±30,68 e físico 39,28±20 ,10 sendo os domínios da qualidade de vida significativamente superiores entre os idosos de 60 a 90 anos (p≤0,01), os com estado nutricional classificado como obesidade (p≤0,01) e os não institucionalizados quando comparados aos os institucionalizados. Conclusão: A percepção dos domínios de qualidade de vida estudados foi maior no domínio psíquico do que no domínio físico. Os idosos mais jovens, os com obesidade e os não institucionalizados apresentaram melhor percepção da qualidade de vida em todos os domínios.