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Aditivos alimentares na infância: uma revisão sobre consumo e consequências à saúde

Artigo de periódico
Aditivos alimentares na infância: uma revisão sobre consumo e consequências à saúde
2022
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Hoja de publicación

Nome da publicação: Aditivos alimentares na infância: uma revisão sobre consumo e consequências à saúde

Autores: Mariana Vieira dos Santos Kraemer, Ana Carolina Fernandes, Maria Cecília Cury Chaddad, Paula Lazzarin Uggioni, Vanessa Mello Rodrigues, Greyce Luci Bernardo, Rossana Pacheco da Costa Proença

Fuente: Revista de Saúde Pública

Publicado en: 2022

Tipo de archivo: Artigo de periódico

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Resumen

OBJETIVO: Discutir o contexto das publicações científicas sobre consumo de aditivos alimentares por crianças e as possíveis consequências à saúde nessa faixa etária. MÉTODOS: Revisão de literatura, com busca realizada entre abril de 2020 e abril de 2021 nas bases de dados Web of Science, Scopus, PubMed e Google Acadêmico, bem como em sites de órgãos oficiais brasileiros e estrangeiros. Foram selecionados documentos oficiais e estudos publicados a partir do ano 2000. Para a busca, foram utilizados unitermos relacionados a aditivos alimentares, crianças, consumo alimentar e saúde. RESULTADOS: Aditivos alimentares são substâncias adicionadas intencionalmente aos alimentos para fins tecnológicos. Os alimentos industrializados são as principais fontes de aditivos na alimentação e seu consumo ocorre desde a infância. Observa-se, contudo, que há limitações inerentes ao método científico no que tange à análise de consumo e de toxicidade de aditivos alimentares em humanos, ocasionando escassez de dados na literatura científica. Adicionalmente, dados existentes sugerem que os aditivos apresentam potencial tóxico maior em crianças, considerando que o peso corporal nessa faixa etária é menor em relação ao adulto. Esse contexto ressalta a necessidade de se observar o princípio da precaução, segundo o qual devem-se prevenir os riscos de dano. CONCLUSÕES: Trata-se de cenário no qual a literatura aponta risco à saúde das pessoas e, em especial, das crianças, cujo dever de proteção deve ser ainda maior, com absoluta prioridade. Assim, pondera-se a relevância de um debate técnico-científico ampliado quanto ao estabelecimento de parâmetros específicos e mais rígidos para crianças, considerando consumo e toxicidade de aditivos, bem como as diversas fontes de exposição a essas substâncias

Resumen traducido por

OBJETIVO: Discutir o contexto das publicações científicas sobre o consumo de aditivos alimentares por crianças e as possíveis consequências para a saúde nessa faixa etária. MÉTODOS: Revisão de literatura, com busca realizada entre abril de 2020 e abril de 2021 nas bases de dados Web of Science, Scopus, PubMed e Google Acadêmico, bem como em sites de órgãos oficiais brasileiros e estrangeiros. Foram selecionados documentos oficiais e estudos publicados a partir do ano 2000. Para a busca, foram utilizados termos unitários relacionados a aditivos alimentares, crianças, consumo alimentar e saúde. RESULTADOS: Aditivos alimentares são adicionados intencionalmente aos alimentos para fins tecnológicos. Os alimentos industrializados são as principais fontes de aditivos na alimentação e seu consumo ocorre desde a infância. Observa-se, contudo, que há limitações inerentes ao método científico que não tangem à análise de consumo e de toxicidade de aditivos alimentares em humanos, ocasionando escassez de dados na literatura científica. Além disso, os dados existentes sugerem que os aditivos apresentam potencial tóxico maior em crianças, considerando que o peso corporal nessa faixa etária é menor em relação ao adulto. Esse contexto ressalta a necessidade de se observar o princípio da precaução, segundo o qual deve-se prevenir os riscos de danos. CONCLUSÕES: Trata-se de cenário no qual a literatura aponta risco à saúde das pessoas e, em especial, das crianças, cujo dever de proteção deve ser ainda maior, com absoluta prioridade. Assim, pondere a relevância de um debate técnico-científico ampliado quanto ao estabelecimento de cláusulas específicas e mais rígidas para crianças, considerando o consumo e a toxicidade de aditivos, bem como as diversas fontes de exposição dessas substâncias.