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Contexto: A obesidade e a diabetes são importantes problemas de saúde pública. A resistina é uma adipocina que liga as duas doenças. Existem poucos relatos sobre células do colostro e resistina de mães com obesidade e diabetes. Assim, este estudo teve como objetivo determinar a atividade funcional dos macrófagos presentes no leite materno e no colostro de mães diabéticas com obesidade e os efeitos da resistina sobre estas células. Métodos: As mulheres foram divididas de acordo com o IMC e o estado glicêmico em grupos de peso normal não diabéticos, obesos não diabéticos, diabéticos tipo 2 de peso normal ou diabéticos tipo 2 obesos. O ELISA determinou a resistina no colostro. Os subconjuntos celulares e a apoptose foram determinados por citometria de fluxo e a atividade funcional das células por microscopia de fluorescência. Resultados: Os níveis de resistina foram maiores no colostro de mães diabéticas com obesidade. As frequências de células CD14+ e células que expressam CD95+, independente do tratamento com resistina, foram maiores no colostro de mães diabéticas com obesidade. A frequência de células expressando CD14+CD95+ foi maior em células não tratadas com resistina no colostro de mães diabéticas com obesidade. A apoptose, independentemente da presença de resistina, aumentou, enquanto a atividade microbicida diminuiu nas células de mães diabéticas com obesidade. Conclusão: Os dados sugerem que a hiperglicemia associada à inflamação de baixo grau causada pela obesidade afeta a porcentagem de células que expressam CD14+CD95+, morte por apoptose e índices microbicidas; enquanto isso, a resistina restaurou a atividade microbicida das células do colostro.