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A vitamina A é um antioxidante que, em muitos estudos, presume-se que atue como uma vitamina anti-infecciosa. Este estudo teve como objetivo avaliar a associação entre a suplementação de vitamina A e os níveis de proteína c reativa (PCR), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interleucina 6 (IL-6) em ensaios clínicos randomizados (ECR) em adultos. . Uma busca sistemática foi realizada em bases de dados incluindo PUBMED, SCOPUS e a biblioteca Cochrane. Os estudos incluídos foram considerados para extração de dados e posteriormente avaliados quanto ao efeito. Foram avaliadas diferenças de médias ponderadas (DMP) e intervalos de confiança (IC) de 95%. Dos 13.219 artigos, foram incluídos 13 estudos para análise de PCR e TNF-α, além de 9 estudos incluídos para IL-6 em qualidade e quantidade. A análise agrupada de ADM de PCR demonstrou que a suplementação de vitamina A aumentou significativamente a concentração de PCR com (ADM: 0,84 mg/L; IC 95% 0,29–1,39, I2 = 0,96,2% e valor de p < 0,003). No entanto, não houve correlação significativa entre a suplementação de vitamina A e menor TNF-α plasmático (p <0,45)). A análise de subgrupo por dosagem demonstra associação significativa entre a suplementação de vitamina A e IL-6 na dosagem de 50.000 com (ADM: - 1,53 mg/L; IC 95% - 2,36 a - 0,71, valor p < 0,00001), bem como uma associação significativa negativa foi observada às 44 semanas de suplementação com 50.000 UI/dia de palmitato de retinila e TNF-a em condições crônicas de hepatite B com (- 0,94 (- 1,19, - 0,69) p < 0,0001). O resultado deste estudo demonstra que a suplementação de vitamina A em dosagens baixas e altas por curtos e longos períodos aumenta as concentrações plasmáticas de PCR em adultos e a suplementação de vitamina A diminui as concentrações de TNF-α na hepatite B crônica em adultos. Portanto, existe uma associação inversa entre a suplementação de vitamina A e as concentrações plasmáticas e fecais de IL-6 em muitas condições de infecção.