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A avaliação do consumo alimentar na infância é essencial para ajudar a compreender o efeito das escolhas alimentares na saúde. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão sistemática de estudos que identificaram os padrões alimentares em escolares (7–10 anos) e seus fatores associados. Estudos observacionais publicados nos últimos dez anos foram pesquisados ​​nas bases de dados BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), Embase, PubMed, Scopus e Web of Science. A Escala Newcastle Ottawa foi adotada para avaliar a qualidade dos artigos. Os estudos abrangeram escolares, crianças e adolescentes como parte da amostra. Foram selecionados 16 estudos, dos quais 75% foram considerados bons/muito bons e sete mencionaram três padrões alimentares. Um padrão alimentar considerado não saudável foi identificado em 93,75% dos estudos, tendo como fatores associados ao seu consumo: maior tempo de tela, baixa massa óssea, ganho de peso e gordura em crianças e omissão de refeições. As crianças que tomavam café da manhã habitualmente apresentaram maior adesão ao padrão alimentar composto por alimentos mais saudáveis. O padrão alimentar das crianças esteve relacionado ao seu comportamento, estado nutricional e hábitos do ambiente familiar. As ações efetivas de educação alimentar e nutricional, bem como a regularização da comercialização de alimentos ultraprocessados, devem ser estimuladas e inseridas nas políticas públicas como forma de promover e proteger a saúde infantil.