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Análise das diretrizes brasileiras de obesidade: patologização do corpo gordo, abordagem focada na perda de peso e gordofobia

Artigo de periódico
Análise das diretrizes brasileiras de obesidade: patologização do corpo gordo, abordagem focada na perda de peso e gordofobia
2020
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Hoja de publicación

Nome da publicação: Análise das diretrizes brasileiras de obesidade: patologização do corpo gordo, abordagem focada na perda de peso e gordofobia

Autores: Marina Bastos Paim, Douglas Francisco Kovaleski

Publicado en: 2020

Tipo de archivo: Artigo de periódico

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Resumen

Atualmente a obesidade é considerada um dos maiores desafios da saúde pública. Ela vem sendo enfrentada a partir do incentivo de mudanças comportamentais individuais, exaltando a perda de peso como forma inquestionável de garantir saúde. Tendo em vista este contexto e a importância das Diretrizes brasileiras de obesidade sobre o campo da obesidade, sua influência sobre a prática profissional, o tipo de tratamento incentivado e o processo decisório em relação aos corpos gordos, foi realizada uma análise deste documento, associada à emergente discussão de como o discurso da saúde justifica e reproduz a gordofobia da sociedade. A análise se deu primeiramente em relação à patologização do corpo gordo e como isto é acompanhado de uma valorização do corpo magro. Em seguida, discute-se a abordagem normativa do peso, que propõe intervenções individuais sempre focadas na perda de peso. Pode-se notar que o discurso presente nas Diretrizes reforça a saúde inerente dos corpos magros, reproduz estereótipos relacionados ao corpo gordo e relaciona diretamente quilos perdidos com melhor nível de saúde.

Resumen traducido por

Atualmente a obesidade é considerada um dos maiores desafios da saúde pública. Ela vem sendo enfrentada a partir do incentivo de mudanças comportamentais individuais, exaltando a perda de peso como forma inquestionável de garantir a saúde. Tendo em vista este contexto e a importância das Diretrizes brasileiras de obesidade sobre o campo da obesidade, sua influência sobre a prática profissional, o tipo de tratamento incentivado e o processo decisório em relação aos corpos gordos, foi realizada uma análise deste documento, associada à discussão emergente de como o discurso da saúde justifica e reproduz a gordofobia da sociedade. A análise é feita primeiramente em relação à patologização do corpo gordo e como isto é acompanhado de uma valorização do corpo magro. Em seguida, discute-se a abordagem normativa do peso, que propõe intervenções individuais sempre focadas na perda de peso. Pode-se notar que o discurso apresentado nas Diretrizes reforça a saúde inerente aos corpos magros, reproduz estereótipos relacionados ao corpo gordo e relaciona diretamente quilos perdidos com melhor nível de saúde.