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Análise dos desfechos gestacionais adversos relacionados ao grau de obesidade prévio em uma maternidade pública no Sul do Brasil

Artigo de periódico
Análise dos desfechos gestacionais adversos relacionados ao grau de obesidade prévio em uma maternidade pública no Sul do Brasil
2022
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Hoja de publicación

Nome da publicação: Análise dos desfechos gestacionais adversos relacionados ao grau de obesidade prévio em uma maternidade pública no Sul do Brasil

Autores: Felipe Farah, Pedro Bonilauri Ferreira, Laura Luiz, Rodrigo Ribeiro E Silva, Katrini Santana Feliciano, Jean Carl Silva

Fuente: Brazilian Journal of Development

Publicado en: 2022

Tipo de archivo: Artigo de periódico

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Resumen

Introdução:A obesidade se encontra hoje como um problema de saúde em expansão entre mulheres em idade reprodutiva. Diversos estudos evidenciaram inúmeros desfechos adversos maternos relacionados a obesidade gestacional. Logo, consideramos a busca por informações sobre obesidade e os respectivos graus dessa patologia durante a gestação, extremamente relevante. Métodos:Trata-se de um estudo de corte transversal, realizado na Maternidade Darcy Vargas em Joinville–SC, de agosto a dezembro de 2020. Realizou-se uma entrevista a uma amostra composta de puérperas obesas. Divididas em 3 grupos, pacientes com obesidade grau 1, grau 2 e grau 3, comparando os desfechos gestacionais adversos nos grupos, através do cálculo de razão de chance ajustado para fatores de confusão, utilizou-se o intervalo de confiança de 95%. Resultados:A amostra foi composta de puérperas com obesidade grau 1 n=263 (68,8%), grau 2 n=79 (20,6%) e grau 3n=40 (10,4%). Quanto as características maternas, houve diferença no peso, escolaridade, cesariana prévias, número de consultas pré-natal, Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), Diabetes Mellitus prévio, Hipertensão Arterial Sistêmica prévia e tabagismo. Já, nas características do recém-nascido, houve diferença na via de parto e a necessidade de cesariana de emergência. Conclusão:Após o cálculo de razão de chance ajustado, verificou-se que a obesidade grau 2 elevou a chance de baixo peso ao nascer em 5,7 vezes, enquanto, a obesidade grau 3 elevou a chance de DMG em 2,5 vezes, quando comparadas as pacientes obesas grau 1. Não houve interferência nos demais desfechos.

Resumen traducido por

Introdução:A obesidade se encontra hoje como um problema de saúde em expansão entre mulheres em idade reprodutiva. Diversos estudos evidenciaram numerosos eventos adversos maternos relacionados à obesidade gestacional. Logo, consideramos a busca por informações sobre obesidade e os diversos graus dessa patologia durante a gestação, extremamente relevantes. Métodos:Trata-se de um estudo de corte transversal, realizado na Maternidade Darcy Vargas em Joinville–SC, de agosto a dezembro de 2020. Realizou-se uma entrevista a uma amostra composta de puérperas obesas. Divididos em 3 grupos, pacientes com obesidade grau 1, grau 2 e grau 3, comparando os estágios gestacionais adversos nos grupos, através do cálculo de razão de chance ajustado para fatores de confusão, eliminado-se o intervalo de confiança de 95%. Resultados:A amostra foi composta de puérperas com obesidade grau 1 n=263 (68,8%), grau 2 n=79 (20,6%) e grau 3n=40 (10,4%). Quanto às características maternas, houve diferença no peso, escolaridade, cesariana prévia, número de consultas pré-natal, Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), Diabetes Mellitus prévio, Hipertensão Arterial Sistêmica prévia e tabagismo. Já, nas características do recém-nascido, houve diferença na via de parto e na necessidade de cesariana de emergência. Conclusão:Após o cálculo de razão de chance ajustado, complementado-se que a obesidade grau 2 elevou a chance de baixo peso ao nascer em 5,7 vezes, enquanto, a obesidade grau 3 elevou a chance de DMG em 2,5 vezes, quando comparados com pacientes obesos grau 1. Não houve interferência nos demais estágios.