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Objetivo O período pós-parto é uma fase fundamental da vida, contribuindo para o aumento do risco de obesidade materna. As actuais intervenções no estilo de vida não consideram o papel do parceiro da mulher na redução do stress e no apoio à mudança do estilo de vida. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de uma intervenção que busca melhorar a qualidade do relacionamento coparental no IMC materno desde antes da concepção até 12 meses pós-parto e se a intervenção moderou a associação de alterações no cortisol e no IMC. Métodos Um ensaio clínico randomizado foi utilizado para avaliar uma intervenção (oito classes: quatro durante e quatro após a gravidez) com foco na melhoria das relações de coparentalidade do casal durante a gravidez e pós-parto (n = 57) em comparação com o tratamento padrão (n = 53). Resultados Os principais desfechos foram alterações no IMC e no cortisol materno. Houve um aumento menor no IMC para as mães na intervenção em comparação com os grupos de controle (média [EP], -1,03 [0,42] kg/m2, p = 0,015). Houve uma interação entre o status de intervenção e a alteração do cortisol prevendo a alteração do IMC (p = 0,026), de modo que a alteração do cortisol previu significativamente a alteração do IMC entre as mães no grupo controle (p = 0,049), mas não nos grupos de intervenção (p = 0,204). Conclusões Uma intervenção coparental melhorou o IMC materno pós-parto, com este efeito potencialmente relacionado à melhoria do efeito negativo do estresse, medido pelo cortisol, no IMC. O papel da coparentalidade aprimorada na melhoria da antropometria materna merece atenção urgente.