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Effective strategies in ending weight stigma in healthcare

Favoritos de PBO Artigo de periódico
Effective strategies in ending weight stigma in healthcare
2022
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Hoja de publicación

Nome da publicação: Effective strategies in ending weight stigma in healthcare

Autores: Britta Talumaa, Adrian Brown, Rachel L. Batterham, Anastasia Z. Kalea

Fuente: Obesity Reviews

Publicado en: 2022

Tipo de archivo: Artigo de periódico

Enlace al original

Resumen

Weight stigma impacts negatively healthcare quality and hinders public health goals. The aim of this review was to identify strategies for minimizing weight bias among healthcare professionals and explore future research directions. An electronic search was performed in PubMed, PsycINFO and Scopus (until June 2020). Studies on weight stigma reduction in healthcare students, trainees and professionals were assessed based on specific inclusion and exclusion criteria. A narrative synthesis was undertaken to analyze emerging themes. We identified five stigma reduction strategies in healthcare: (i) increased education, (ii) causal information and controllability, (iii) empathy evoking, (iv) weight-inclusive approach, and (v) mixed methodology. Weight stigma needs to be addressed early on and continuously throughout healthcare education and practice, by teaching the genetic and socioenvironmental determinants of weight, and explicitly discussing the sources, impact and implications of stigma. There is a need to move away from a solely weight-centric approach to healthcare to a health-focused weight-inclusive one. Assessing the effects of weight stigma in epidemiological research is equally important. The ethical argument and evidence base for the need to reduce weight stigma in healthcare and beyond is strong. Although evidence on long-term stigma reduction is emerging, precautionary action is needed.

Resumen traducido por

O estigma do peso tem um impacto negativo na qualidade dos cuidados de saúde e prejudica os objetivos de saúde pública. O objetivo desta revisão foi identificar estratégias para minimizar o viés de peso entre os profissionais de saúde e explorar futuras direções de pesquisas. Foi realizada uma busca eletrônica no PubMed, PsycINFO e Scopus (até junho de 2020). Estudos sobre redução do estigma de peso em estudantes, estagiários e profissionais da área da saúde foram avaliados com base em critérios específicos de inclusão e exclusão. Uma síntese narrativa foi realizada para analisar temas emergentes. Identificamos cinco estratégias de redução do estigma na saúde: (i) aumento da educação, (ii) informação causal e controlabilidade, (iii) evocação de empatia, (iv) abordagem inclusiva de peso e (v) metodologia mista. O estigma do peso precisa ser abordado desde o início e continuamente ao longo da educação e prática em saúde, ensinando os determinantes genéticos e socioambientais do peso e discutindo explicitamente as fontes, o impacto e as implicações do estigma. É necessário afastar-se de uma abordagem de cuidados de saúde exclusivamente centrada no peso para uma abordagem centrada na saúde que inclua o peso. Avaliar os efeitos do estigma do peso na investigação epidemiológica é igualmente importante. O argumento ético e a base de evidências para a necessidade de reduzir o estigma do peso nos cuidados de saúde e não só são fortes. Embora estejam a surgir evidências sobre a redução do estigma a longo prazo, são necessárias medidas de precaução.

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Por que o tema é relevante?

O estigma do peso prejudica a qualidade do cuidado em saúde ofertado por profissionais da saúde e, consequentemente, dificulta o alcance das metas de políticas públicas para conter a obesidade e as Doenças Crônicas Não-transmissíveis (DCNTs).

Qual é o objetivo do artigo?

Identificar estratégias para minimizar o estigma do peso entre profissionais da saúde.

Quais as principais conclusões?

Esta revisão da literatura encontrou cinco aspectos principais para reduzir o preconceito relacionado ao peso corporal no ambiente da saúde: 

  • educar os profissionais da saúde; 
  • orientar sobre as causas da obesidade e capacidade do indivíduo de controlar o peso corporal; 
  • aumentar a empatia; 
  • estimular a abordagem inclusiva do peso; e 
  • investir em metodologias mistas. 

Os profissionais da saúde sentem dificuldade no manejo de pessoas com obesidade. Atividades de educação podem diminuir o estigma do peso. Porém, essas ações de forma isolada não são suficientes para minimizar o preconceito e, pelo contrário, podem aumentar o estigma do peso. É preciso cuidado para que discussões em grupos e no ambiente de trabalho não reforcem as impressões e experiências negativas desses profissionais ao lidarem com a obesidade.

O mesmo pode ocorrer na tentativa de estimular a empatia. Focar nos aspectos negativos da obesidade, como as dificuldades vivenciadas do excesso de peso ou na realização de dietas restritivas, podem reforçar o estereótipo de fraqueza e desamparo da pessoa com obesidade. Por outro lado, atitudes construtivas de aceitação do peso e forma corporal e o direito de todos à dignidade humana podem diminuir o estigma do peso. 

A complexidade da obesidade e do seu tratamento evidenciam a necessidade de uma abordagem mista. Combinar as estratégias apontadas com diferentes métodos de exposição da temática, como vídeos, palestras, teatro/encenações, aulas, tutoriais, artigos e redação de textos reflexivos pode ser mais eficaz em reduzir o estigma do peso.