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Introdução: As alterações dietéticas desempenham um papel na resposta metabólica de pacientes com doença hepática gordurosa associada ao metabolismo, e há poucas evidências sobre o uso de dietas de substituição parcial de refeição (pMR) nesta patologia. Objetivo: Decidimos avaliar as modificações nos níveis de transaminases após uma dieta hipocalórica pMR em indivíduos com obesidade e índice de fígado gorduroso elevado (FLI). Material e métodos: Uma amostra de 606 pacientes com obesidade e ILF ≥ 60 foram incluídos e tratados durante 3 meses com dieta pMR. Os pacientes foram divididos em grupo I (Alanina amino transferase (ALT) normal) ou grupo II (ALT ≥ 43 UI/L). Resultados: Índice de massa corporal, peso corporal, massa gorda total, circunferência da cintura, pressão arterial, glicemia de jejum, colesterol total, colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL), triglicerídeos, insulina, avaliação do modelo de homeostase (HOMA-IR) e índice FLI melhorou significativamente no grupo total com dieta pMR, sem diferenças entre os grupos I e II. ALT, atividade da aspartato aminotransferase (AST), gama glutamina transferase (GGT) e proporções de AST/ALT também melhoraram em ambos os grupos. Essa melhora foi maior no grupo II (deltas grupo I vs. deltas grupo II); ALT (−4,2 ± 0,9 UI/L vs. −32,1 ± 5,7 UI/L: p = 0,01), AST (−4,8 ± 1,8 UI/L vs. −14,1 ± 1,9 UI/L: p = 0,02), GGT ( −4,8 ± 1,4 UI/L vs. −37,1 ± 4,2 UI/L: p = 0,01) e relação AST/ALT (−0,04 ± 0,002 unidades vs. −0,19 ± 0,04 unidades: p = 0,01). Conclusões: Relatamos que uma dieta pMR é um método eficaz para perder peso e melhorar os parâmetros metabólicos em pacientes com obesidade e alto ILF. A diminuição dos parâmetros hepáticos foi maior em pacientes com ALT ≥ 43 UI/L