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Linguagem importa! Atualização de linguagem para diabetes, obesidade e outras condições crônicas de saúde

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Linguagem importa! Atualização de linguagem para diabetes, obesidade e outras condições crônicas de saúde
2022
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Nome da publicação: Linguagem importa! Atualização de linguagem para diabetes, obesidade e outras condições crônicas de saúde

Autores: Fórum DCNTs

Publicado en: 2022

Tipo de archivo: Documento

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Resumen

A atuação empática do profissional da saúde é essencial para a aderência do paciente ao tratamento da obesidade e das doenças crônicas não-transmissíveis. Este aspecto inclui a forma de comunicação com o indivíduo. O documento traz uma série de recomendações quanto ao uso de termos mais adequados para serem utilizados por profissionais e estudantes da área da saúde, além de profissionais da comunicação.

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Por que o tema é relevante?

A forma de comunicação do profissional da saúde é essencial para a construção de uma relação empática e respeitosa, que seja capaz de estimular a autonomia e o autocuidado do indivíduo. É por meio dela que se constrói a confiança necessária para o tratamento principalmente nas condições crônicas não transmissíveis (CCNT), que carregam aspectos estigmatizadores.

Qual é o objetivo do estudo?

O trabalho traz recomendações sobre uma forma de comunicação mais adequada que valorize o indivíduo com CCNT e evite estereótipos e a sua estigmatização. O intuito é que o material sirva como referência não só para profissionais da saúde, mas para todos que estão envolvidos com a temática.

Quais as principais conclusões?

A linguagem é uma poderosa ferramenta tanto para engajar uma pessoa para no seu autocuidado quanto para desmotivá-la, inclusive na busca por atendimento clínico para evitar críticas. Nos últimos anos, surgiram recomendações sobre como aprimorar a comunicação com o indivíduo, para que ele se sinta acolhido. 

O documento aborda, diversas expressões corriqueiramente utilizadas como controlar o peso, que podem ser substituídas por manejo/gerenciamento/cuidado com o peso. Embora pareça simples, a palavra controle pode remeter a algo externo, talvez inatingível. A sua ausência (fora de controle e descontrolado) remete a sentimentos negativos de culpa e frustração. 

Chamando a atenção para a própria CCNT ao invés de DCNT, a substituição de doença por condição se faz no contexto de que a primeira está associada a situações curáveis, o que não é o caso de muitas condições crônicas como a diabetes mellitus. Além disso, condição evita a estigmatização relacionada à doença. De forma semelhante, também optar por referir ao indivíduo como pessoa com obesidade/diabetes/hipertensão ao invés de doente/enfermo ou, ainda, paciente uma vez que associada à hospitalização.

A mudança de linguagem é evolutiva. Assim, é natural que se reflita na área da saúde também. A conscientização sobre a sua importância é fundamental para alcançar o atendimento humanizado e que reflita no empoderamento do indivíduo sobre a sua condição.