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Novo corpo, nova vida: o mercado de cirurgia bariátrica em perspectiva sociológica

Tese/Dissertação
Novo corpo, nova vida: o mercado de cirurgia bariátrica em perspectiva sociológica
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Nome da publicação: Novo corpo, nova vida: o mercado de cirurgia bariátrica em perspectiva sociológica

Autores: Bárbara Michele Amorim

Tipo de archivo: Tese/Dissertação

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Resumen

A ideia de urgência para tratar a obesidade e controlar o Índice de Massa
Corporal (IMC) da população aparece como divulgação positiva,
propaganda da cirurgia bariátrica e metabólica, sempre vinculada a sua
excelência/eficiência, mesmo quando há possibilidade de complicações
pós-cirúrgicas. Esta pesquisa pretendeu explorar o quanto a atuação
médica e seu discurso nesse espaço abrangente de definições, soluções e
interpretações sobre o tema joga um papel fundamental, os quais
igualmente disputam nesse espaço o mercado simbólico da obesidade.
Entendemos que a obesidade é disputada por diversas categorias
profissionais da saúde como uma violência simbólica. Partindo da
hipótese de que o cirurgião é mais ou tão importante no momento da
produção discurso (veiculação de informações em blogs, sites e
Facebook) que antecede a cirurgia quanto no momento da prática no
campo, pretendemos compreender como a cirurgia bariátrica é legitimada
pelos diversos atores (cirurgiões, endocrinologistas, psicólogos,
nutricionistas e pacientes), como estes discursos circulam pelas mídias
sociais e analisar alguns aspectos dos sentidos e riscos negociados entre
saúde e doença. Nosso trabalho, com o auxílio dos autores da NSE,
posicionou-se em oposição a duas frentes: a primeira é a da Nova
Economia Institucional e sua pressuposição do ator racional; a segunda é
a racionalização da saúde com sua noção de risco. Tanto em uma
abordagem como em outra, os indivíduos agiriam apenas de forma
racional diante da obesidade e fariam a cirurgia como forma de diminuir
os riscos. O que essas análises não questionam é como o risco é criado e
se torna um quadro cognitivo legitimado; igualmente não articulam os
fatores sociais (como o estigma), históricos e políticos na análise sobre a
tomada de decisão frente à cirurgia. De uma forma ou de outra – aceitando
ou não a cirurgia como legítima –, todos os atores envolvidos sofrem a
pressão do campo. Pudemos observar a reprodução dos termos, vantagens
e conhecimentos científicos pelo pacientes/clientes nos grupos do
Facebook. Constatamos igualmente o uso de imagens para exemplificar e
mostrar as transformações do corpo pré e pós-cirurgia – o conhecido
“antes e depois”, que tem sua origem nos livros didáticos da área médica
e que passaram ao uso público de pessoas candidatas à cirurgia ou recémoperadas. Esses usos são manifestações visíveis da imposição simbólica
do saber médico.