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Perceptions of obesity among healthcare professionals and policy makers in 2023: results of the global OPEN survey

Favoritos de PBO Artigo de periódico
Perceptions of obesity among healthcare professionals and policy makers in 2023: results of the global OPEN survey
2025
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Hoja de publicación

Nome da publicação: Perceptions of obesity among healthcare professionals and policy makers in 2023: results of the global OPEN survey

Autores: John B. Dixon; Rohana Abdul Ghani; Paolo Sbraccia

Fuente: Obesity Science &, Practice

Publicado en: 2025

Tipo de archivo: Artigo de periódico

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Resumen

Obesity is a disease with severe health impacts on individuals and economic impacts on society, yet healthcare practitioners (HCPs) and policy makers often fail to address it. This survey was conducted to examine current global obesity care and perceptions influencing care delivery among HCPs and healthcare decision makers (HC DMs). These results corroborate prior findings that many HCPs do not consider obesity a disease, which hinders initiation of appropriate treatment, and also highlight challenges in obesity management, including gaps in obesity guidelines and accessibility to healthcare. These findings may help guide education and outreach by health authorities as well as HCPs.

Resumen traducido por

A obesidade é uma doença com impactos severos na saúde dos indivíduos e impactos econômicos na sociedade, mas os profissionais de saúde (HCPs) e os formuladores de políticas frequentemente falham em lidar com ela. Esta pesquisa foi conduzida para examinar os cuidados atuais globais com a obesidade e as percepções que influenciam a prestação de cuidados entre HCPs e tomadores de decisão em saúde (HC DMs). Esses resultados corroboram descobertas anteriores de que muitos HCPs não consideram a obesidade uma doença, o que dificulta o início do tratamento apropriado, e também destacam os desafios no gerenciamento da obesidade, incluindo lacunas nas diretrizes de obesidade e acessibilidade aos cuidados de saúde. Essas descobertas podem ajudar a orientar a educação e o alcance por autoridades de saúde, bem como HCPs.

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Por que o tema é relevante?

As percepções equivocadas e a falta de consenso sobre o status da obesidade como uma doença dificultam a prestação de cuidados adequados, o que perpetua estigmas e lacunas no tratamento. É fundamental entender como profissionais de saúde e formuladores de políticas percebem e abordam a obesidade, para melhorar a gestão e reduzir suas consequências para a saúde.

Qual é o objetivo do estudo?

Examinar o estado atual dos cuidados com a obesidade e as percepções que influenciam a entrega desses cuidados entre profissionais de saúde e tomadores de decisão de saúde em nível global. 

Quais as principais conclusões?

O presente estudo realizou um levantamento abrangente em oito países (Austrália, Brasil, Canadá, Alemanha, Itália, Malásia, Espanha e Turquia), envolvendo profissionais de saúde e tomadores de decisão, com o objetivo de identificar barreiras nos cuidados clínicos e nas políticas de saúde e explorar atitudes e práticas relacionadas à obesidade.
Embora a maioria dos profissionais de saúde relatasse experiência no atendimento a pacientes com obesidade, apenas um terço recebeu mais de 20 horas de treinamento formal sobre o tema, com enfermeiros reportando um volume menor de formação em comparação aos médicos. Países como Brasil, Espanha e Turquia destacaram-se, com mais da metade dos participantes indicando uma formação mais robusta na área.
Apenas 26,4% dos profissionais de saúde e 29% dos tomadores de decisão classificaram a obesidade como uma doença crônica, enquanto muitos a consideraram associada a escolhas de estilo de vida, desconsiderando sua complexidade biológica e socioambiental. No que tange aos métodos diagnósticos, somente 44,6% dos casos de obesidade foram registrados como doença crônica nos prontuários médicos.
Menos da metade dos profissionais de saúde relatou o uso de diretrizes clínicas específicas para obesidade, com os endocrinologistas sendo os principais utilizadores desses recursos. Em torno de 50% dos profissionais recomendam intervenções como aconselhamento nutricional, exercícios e suporte psicológico, e 37% indicam cirurgia bariátrica, com maior oferta no Brasil e na Austrália.
Por fim, somente 35,7% dos tomadores de decisão relataram que seus governos reconhecem a obesidade como doença crônica, e 30% indicaram sua classificação formal. O compromisso político foi limitado, com 20% reportando esforços consistentes, e apoio financeiro insuficiente, com poucas políticas cobrindo medicamentos e tratamentos especializados.