Não possui cadastro?

Cadastre-se

Já possui conta?

Faça login

Pagamento aprovado... Acessos liberados

Seu pedido foi aprovado com sucesso

Já liberamos o acesso ao espaço exclusivo para assinantes.

Acessar área exclusiva

Pedido não processado :(

Infelizmente o seu pedido não foi processado pela operadora de cartão de crédito

Tente novamente clicando no botão abaixo

Voltar para o checkout

Biblioteca

Prevalence of food and beverage brands in “made‐for‐kids” child‐influencer YouTube videos: 2019–2020

Favoritos de PBO Artigo de periódico
Prevalence of food and beverage brands in “made‐for‐kids” child‐influencer YouTube videos: 2019–2020
2023
Acusar erro

Hoja de publicación

Nome da publicação: Prevalence of food and beverage brands in “made‐for‐kids” child‐influencer YouTube videos: 2019–2020

Autores: Frances Fleming‐Milici, Lindsay Phaneuf, Jennifer Harris

Fuente: Pediatric Obesity

Publicado en: 2023

Tipo de archivo: Artigo de periódico

Enlace al original

Resumen

Background
Child health experts raise numerous concerns about the negative effects of children's exposure to unhealthy digital food marketing, including advertising and branded product placements on child-oriented videos.

Objectives
YouTube banned food advertising on “made-for-kids” channels in 2020, but research is needed to assess food-related appearances on increasingly popular child-influencer videos.

Methods
Content analysis examined a sample of videos (n = 400) uploaded in 2019–2020 by popular child-influencers on YouTube “made-for-kids” channels. We identified and coded all branded and non-branded food-related appearances (i.e., food, beverages, restaurants), ads, promotions, and sponsorship disclosures, and compared 2019 to 2020.

Results
Two-thirds of videos (n = 260) had at least one food-related appearance, including branded product appearances (n = 153), other brand appearances (n = 60), and non-branded food-related appearances (n = 203). Branded products appeared 592 times (M = 3.9/video), including candy brands (42% of appearances) and sweet/salty snacks, sugary drinks, and ice cream (32% combined). Total food-related appearances did not change (2019–2020), but candy brand appearances increased significantly. Videos with non-branded healthy food category appearances also increased, but 70% also showed unhealthy branded and/or unbranded foods. Just one video disclosed a food-brand sponsorship.

Conclusions
Additional policies are needed to protect young children from potential exposure to unhealthy branded foods on popular YouTube child-influencer channels.

Resumen traducido por

Fundo
Especialistas em saúde infantil levantam inúmeras preocupações sobre os efeitos negativos da exposição das crianças ao marketing digital de alimentos pouco saudáveis, incluindo publicidade e colocação de produtos de marca em vídeos voltados para crianças.

Objetivos
O YouTube proibiu a publicidade de alimentos em canais “feitos para crianças” em 2020, mas são necessárias pesquisas para avaliar as aparições relacionadas à alimentação em vídeos cada vez mais populares de influenciadores infantis.

Métodos
A análise de conteúdo examinou uma amostra de vídeos (n = 400) enviados em 2019–2020 por influenciadores infantis populares em canais “feitos para crianças” do YouTube. Identificamos e codificamos todas as aparições relacionadas a alimentos de marca e sem marca (ou seja, alimentos, bebidas, restaurantes), anúncios, promoções e divulgações de patrocínio e comparamos 2019 a 2020.

Resultados
Dois terços dos vídeos (n = 260) tinham pelo menos uma aparição relacionada a alimentos, incluindo aparições de produtos de marca (n = 153), aparições de outras marcas (n = 60) e aparições sem marca relacionadas a alimentos (n = 203). ). Produtos de marca apareceram 592 vezes (M = 3,9/vídeo), incluindo marcas de doces (42% das aparições) e salgadinhos doces/salgados, bebidas açucaradas e sorvetes (32% combinados). O total de aparições relacionadas a alimentos não mudou (2019–2020), mas as aparições de marcas de doces aumentaram significativamente. Vídeos com aparências na categoria de alimentos saudáveis ​​sem marca também aumentaram, mas 70% também mostraram alimentos não saudáveis ​​de marca e/ou sem marca. Apenas um vídeo divulgou o patrocínio de uma marca de alimentos.

Conclusões
São necessárias políticas adicionais para proteger as crianças da potencial exposição a alimentos de marca não saudáveis ​​em canais populares de influência infantil no YouTube.

Conteúdo exclusivo para assinantes

Conheça os planos de assinatura aqui

Por que o tema é relevante?

A regulamentação da publicidade infantil é objeto de luta de instituições de defesa ao consumidor e grupos de pais. Aplicar as leis existentes nas plataformas digitais, como o Youtube Kids, tem sido desafiador. Diante de pressões, em 2020 o Google, dono do Youtube, proibiu a presença de anúncios direcionados para crianças. Contudo, a nova regra não contempla as práticas mercadológicas de influenciadores como receber brindes e mencionar produtos sem acordos publicitários explícitos.

Qual é o objetivo do documento?

Comparar presença de publicidade de alimentos, bebidas e restaurantes em vídeos do Youtubers mirins. O objetivo foi verificar se houve mudanças do marketing infantil após a implementação da nova regra em 2020.

Quais as principais conclusões?

Especialistas analisaram o conteúdo de vídeos postados em canais de influenciadores mirins dos Estados Unidos antes (2019) e após (2020) a proibição da publicidade infantil no Youtube. As propagandas foram classificadas de acordo com: (1) presença  visual da marca do alimento, bebida ou restaurante, (2) outras formas de apresentação da marca, como exibição do logo em itens não-alimentícios ou menção verbal, e (3) ausência da marca dos alimentos, por exemplo, quando o alimento se apresenta fora da embalagem ou na embalagem original ocultando a marca. 

Segundo os critérios aplicados, os autores encontraram que:

  • Dois terços dos vídeos (65%) tinham pelo menos uma forma de aparição de alimento, sendo que:
    • 38% mostravam a marca do alimento,
    • 15% tinham outras formas de apresentação da marca do produto,
    • 51% exibiram alimentos sem a presença da marca, e
    • somente 25% não apresentaram marca de alimentos em qualquer momento do vídeo;
  • Não houve diferenças de um ano para o outro em relação às aparições totais de produtos relacionados a alimentos nos vídeos;
  • Contudo, aumentou em 30% as exibições de marcas de doces e reduziu em 45% as aparições de marcas de alimentos saudáveis (frutas, vegetais e água e leite puros);
  • três quartos das exibições de marcas eram de empresas de doces, salgadinhos, lanches doces, bebidas açucaradas e sorvetes;
  • Dentre as práticas mercadológicas, diminuiu a frequência com que a marca era exibida de forma isolada e aumentou o número de vezes que o influenciador sugeria o seu consumo ou aparecia ingerindo o alimento;
  • Dentre os vídeos sem presença de marcas, apenas as aparições relacionadas a alimentos saudáveis aumentaram (de 29% para 42%).

Os vídeos analisados em 2020 somam mais de 155 bilhões de visualizações. Estes números mostram o potencial prejuízo que a exposição de crianças a marcas de alimentos não-saudáveis pode trazer para a saúde. O cenário se agrava diante do aumento considerável de horas que elas ficam conectadas no Youtube e do crescente uso de influenciadores digitais como ferramenta de marketing