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A síndrome metabólica (SM) é uma condição clínica complexa caracterizada pela combinação de fatores de risco cardiovasculares e metabólicos, como obesidade abdominal, hipertensão, dislipidemia e resistência à insulina. Diante desse cenário desafiador, esta revisão se propõe a fornecer uma atualização abrangente sobre esse problema crítico de saúde pública. Por meio de uma abordagem sindêmica, buscamos destacar a inter-relação entre os fatores de risco metabólicos e suas implicações para a saúde pública, considerando os contextos sociais e econômicos. Abordamos vários critérios diagnósticos de organizações como OMS, EGIR, NCEP-ATP III, AACE/ACE, IDF, AHA/NHLBI e JIS, enfatizando a necessidade de padronização para facilitar a triagem clínica. É uma revisão narrativa e focada em evidências dos últimos 10 anos, destacando os avanços nos tratamentos medicamentosos e nutricionais. O uso dos critérios da OMS, NCEP-ATP III e IDF é especialmente recomendado, pois oferecem uma abordagem abrangente e consistente para o diagnóstico da SM. Diante das evidências atuais, ressalta-se a importância da terapia medicamentosa personalizada e das intervenções dietéticas, destacando-se as dietas DASH e Mediterrânea como estratégias eficazes. Conclui-se que a EM apresenta caráter sindêmico, exigindo atenção urgente das políticas de saúde pública. A padronização de critérios diagnósticos, a capacitação de profissionais de saúde para identificação precoce e a implementação de programas governamentais são essenciais para mitigar essa condição, principalmente na atenção primária, ressaltando a necessidade de abordagens integradas e sustentáveis para enfrentar esse significativo desafio global de saúde.