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A cirurgia metabólica e bariátrica (MBS) trata eficazmente a obesidade e comorbidades relacionadas, embora as respostas individuais variem. Esta revisão sistemática examina como as variantes genéticas influenciam os resultados da MBS em pacientes com obesidade mórbida. Uma busca abrangente no PubMed, Embase, Medline e na Biblioteca Cochrane identificou 1572 estudos, com 52 atendendo aos critérios de inclusão. Dois revisores filtraram e selecionaram estudos de forma independente, incluindo referências cruzadas relevantes. Pesquisas focadas em polimorfismos em genes como UCP2, UCP3, 5-HT2C, MC4R, FKBP5, FTO, haplótipos CAT, LYPAL-1, PTEN, FABP-2, CNR1, LEP656, LEP223, GLP-1R, APOA-1, APOE, ADIPOQ, IL-6, PGC1a, TM6SF2, MBOAT7, PNPLA3, TCF7L2, ESR1, GHSR, GHRL, CD40L, DIO2, ACSL5, CG, TAS2R38, CD36, OBPIIa, NPY, BDNF, CLOCK e CAMKK2. A maioria dos estudos explorou associações com perda de peso pós-cirurgia, enquanto alguns examinaram também efeitos metabólicos, cardiovasculares, de paladar e de comportamento alimentar. Entender o papel dos fatores genéticos na perda de peso e nos resultados metabólicos pós-MBS pode ajudar a personalizar planos de tratamento para eficácia aprimorada e sucesso a longo prazo. Mais pesquisas com tamanhos de amostra maiores e acompanhamento estendido são necessárias para esclarecer os efeitos de muitas variantes genéticas nos resultados de MBS em pacientes com obesidade mórbida.