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A obesidade é uma doença metabólica causada por um desequilíbrio entre a ingestão e o consumo de energia, o que leva ao acúmulo excessivo de gordura nos tecidos adiposos. A prevalência da obesidade está aumentando em todo o mundo e seus distúrbios metabólicos associados tornaram-se alarmantemente um problema de saúde pública global que afeta gravemente a saúde e a qualidade de vida das pessoas [1]. Estima-se que dois bilhões de pessoas (quase um terço da população mundial) foram classificadas como obesas [2]. A hipertensão associada à obesidade, a hiperglicemia e a dislipidemia também são fatores de risco que estão intimamente ligados a múltiplas doenças, como diabetes mellitus, doenças cardiovasculares e câncer, que são as principais causas de morte em todo o mundo [3]. O rápido aumento da prevalência da obesidade e da disfunção metabólica associada destaca a necessidade urgente de gerir os efeitos prejudiciais à saúde. A perda de peso por tratamento cirúrgico é eficaz na redução do risco de morbidade e mortalidade, embora possa causar emoções negativas nas pessoas. Alguns medicamentos anti-obesidade estão disponíveis e aprovados para o tratamento da obesidade, embora seu uso possa desencadear certos efeitos colaterais [4]. Explorar e desenvolver tratamentos de controle de peso eficientes e sem riscos para prevenir e tratar a obesidade ainda é uma necessidade clínica não atendida.