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A obesidade atingiu proporções epidêmicas. Isto se traduziu em uma prevalência surpreendentemente alta de doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), que agora representa a doença hepática mais comum encontrada pelos médicos. Prevê-se que a NAFLD afecte 100,9 milhões de adultos nos Estados Unidos até 2030; prevê-se também que leve a taxas crescentes de cirrose descompensada, carcinoma hepatocelular e mortalidade relacionada ao fígado.1 Embora não existam farmacoterapias eficazes para DHGNA, a perda de peso de 5% a 10% melhora a gordura hepática, a esteato-hepatite e a fibrose. O gerenciamento e o aconselhamento para perda de peso tornaram-se, portanto, um componente crucial do papel dos médicos no tratamento da DHGNA. O objetivo deste comentário é apresentar um algoritmo clínico para abordar os aspectos cognitivos da mudança de comportamento, que é um aspecto importante, mas muitas vezes esquecido, do aconselhamento para perda de peso entre pacientes com DHGNA.