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As cidades são o modo de vida predominante e o crescimento das cidades está relacionado com a expansão de áreas que concentram desvantagens. A tendência previsível é para o aumento das desigualdades numa ampla gama de dimensões sociais e de saúde. Embora qualitativamente diferente, esta tendência existe tanto no mundo desenvolvido como no mundo em desenvolvimento. Melhorar a saúde das pessoas nos bairros de lata exigirá novos quadros analíticos. A abordagem dos determinantes sociais enfatiza o papel dos factores que operam a vários níveis, incluindo os níveis global, nacional, municipal e de bairro, na formação da saúde. Esta abordagem sugere que a melhoria das condições de vida em áreas como a habitação, o emprego, a educação, a igualdade, a qualidade do ambiente de vida, o apoio social e os serviços de saúde é fundamental para melhorar a saúde das populações urbanas. Embora as perspectivas determinantes sociais e multiníveis não sejam exclusivamente urbanas, elas são transformadas quando vistas através das características das cidades, como tamanho, densidade, diversidade e complexidade. A melhoria das condições de vida imediatas nas cidades onde as pessoas vivem oferece a maior promessa para a redução da morbilidade, mortalidade e disparidades na saúde e para a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar.