Resumo traduzido por

Nos últimos anos, a insegurança alimentar tem aumentado globalmente devido à pandemia da COVID-19, às mudanças climáticas, às crises econômicas e conflitos e a uma série de outros fatores interligados. Adultos mais velhos que residem em países de baixa e média renda são mais vulneráveis à insegurança alimentar. Embora os impactos da insegurança alimentar nos resultados de saúde física tenham sido exaustivamente pesquisados, o efeito nos resultados de saúde mental continua pouco pesquisado, especialmente entre adultos mais velhos. Portanto, esta revisão sistemática visa investigar a literatura existente para avaliar como a insegurança alimentar impacta a saúde mental de idosos que residem em países de baixa e média renda. Foi realizada uma busca sistemática em seis bancos de dados e no Google por estudos. A busca foi limitada a estudos escritos em inglês e publicados entre 2000 até o presente. Identificamos 725 estudos, dos quais 40 estudos foram selecionados para uma revisão de texto completo e 12 estudos foram incluídos para uma análise final. A descoberta significativa em todos os estudos incluídos foi que a insegurança alimentar está associada à piora da saúde mental de idosos. Também encontramos uma interação complexa de fatores como gênero, idade, condições rurais/urbanas e de saúde associadas ao agravamento de vários resultados de saúde mental. As descobertas deste estudo iluminam a necessidade de programas alimentares aprimorados para melhorar a segurança alimentar e, consequentemente, a saúde mental entre adultos mais velhos.